Depois de uma reação fundamental na tabela, oriunda da vitória em seus domínios sobre o Ituano-SP, o respiro do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro, contudo, terá de ser profundo com base em mais uma final que o Bicola terá pela competição. Na sexta-feira (4), o time entra a campo mais uma vez para um jogo de seis pontos no gramado, e com um fator importante pela frente, ao bater de frente com o CRB-AL, no Rei Pelé, em reencontro com o seu ex-treinador, Hélio dos Anjos.
Na oportunidade, ambas as agremiações vão com o moral no teto com base na pontuação máxima somadas em seus jogos recentes. No caso do Galo, a equipe anotou um triunfo enorme de reação sobre o América-MG, que briga pela parte de cima da tabela, a primeira depois de um período obscuro na seca.
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A vitória deixou os alagoanos a três pontos de distância dos paraenses, e se vencerem novamente em seu alçapão podem inverter a parada com o Lobo, em um momento extremamente delicado na segunda divisão. Atualmente, o CRB-AL ocupa a 17ª posição com 30 pontos e o Papão está na 14ª colocação, com 33 pontos.
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Cientes de que daqui por diante é só pedregulho pelo caminho, daqueles que causam feridas só de subir, cada atleta quer virar uma espécie de britadeira para passar qualquer obstáculo. O goleiro Matheus Nogueira, que voltou a ganhar espaço no time titular depois de mais de três meses no banco de reservas, deixa isso bem claro, ao destacar determinação. “Oportunidade não bate na porta. Essa frase tem um peso muito grande. A gente tem sempre que estar preparado pra buscar o nosso melhor, pronto pra dar conta do recado”, diz o arqueiro.
Além de voltar à onzena e conseguir não ser vazado, outra cena chamou atenção com a presença do atleta e novamente com a participação do atacante Esli García, só que longe de bronca. Pelo contrário. Com a confirmação da vitória sobre o Ituano-SP, por 1 a 0, a dupla se abraçou no gramado da Curuzu, mesmo local em que dias antes foi palco de um desentendimento acalorado entre os companheiros. Nogueira destacou: “Nunca teve essa briga como repercutiu. Somos companheiros de equipe e pegou de uma maneira negativa. Mas a união sempre esteve aqui, entre eu e ele, entre os companheiros. Nos fechamos mais ainda e entendemos que precisamos remar do mesmo lado. Conversamos e todo mundo comprou a ideia. Não estamos onde queremos. Mas vamos juntos, firme”, explica.
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