O fim de semana do futebol paraense não teve um saldo positivo e isso vem tirando o sossego de azulinos e bicolores. Mas as dores em campo dos times paraenses acabou ofuscada por uma tragédia muito maior, a que envolveu a cantora Marilia Mendonça e sua equipe.

Para o Paysandu, o time bicolor teve uma despedida da Série C bem mais melancólica do que se imaginava: Curuzu sem torcida, sem clima para festa e ainda por cima, com uma atuação abaixo da qualidade. A equipe foi derrotada pelo Criciúma-SC e viu o time catarinense feliz subir para a Série B. A relação entre clube e torcida é definida em “Poucos metros quadrados, virou labirinto”, como diz canção “Graveto”, da agora saudosa Marília.


Já para o Remo, o torcedor azulino anda muito preocupado: a derrota para o CSA-AL por 2 a 0 liga o alerta de vez no clube, que despencou na tabela da Série B e tem mais um confronto direto: vai pegar o Operário-PR, que vem de empate dentro de casa contra o Goiás-GO, por sinal, próximo jogo do Leão, em Belém.

Os azulinos sabem da responsabilidade de vitória nesta partida e, claro, não querem cruzar com o rival e “Trocar a Calçada”, outra música de sucesso de Marilia Mendonça, indo da promissora e polpuda Série B para a famigerada e competitiva Série C, sem cotas de televisão.

Tanto azulinos quanto bicolores esperam uma coisa: que os times façam por merecer o “Fã-Clube” de seus torcedores e deem orgulho as suas fanáticas torcidas.

  • A coluna envia solidariedade as famílias da artista Marília Mendonça e as vítimas do acidente áereo, na última sexta-feira, em Minas Gerais.

(DOL)

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