Uma “carne de cabeça” é o que o Paysandu tem para destrinchar, hoje, às 19h15, na Curuzu, em Belém, quando recebe a poderosa equipe do Goiás-GO que, após um início ruim na Série B do Brasileiro, deu a volta por cima, ocupando, no momento, a vice-liderança, atrás apenas do Fortaleza-CE. Em contrapartida, o Papão tenta se livrar do fantasma do rebaixamento à Série C de 2019. Para tanto, o time bicolor precisa somar pontos, tanto dentro de casa como na condição de visitante. Será o segundo jogo seguido da equipe alviazul diante de sua torcida, que tem papel importante no confronto.

A partida coloca frente a frente adversários em situações bem diferentes no campeonato. Enquanto o Goiás aparece como cotado para retornar à Série A, na qual esteve até 2015, o Papão convive com a ameaça de retornar à Série C, competição que disputou em 2014, pela última vez. O time do Planalto reúne, de acordo com o site Chance de Gol, especialista em projeção matemática do futebol, 72.7% de chances de ascender à Primeira Divisão. Já os bicolores, na parte de baixo da classificação, com 31 pontos, têm 53.2% de possibilidade de dar adeus à competição após a
última rodada da disputa.

A ideia, inicial, do técnico João Brigatti e de seus jogadores era somar seis pontos nas duas partidas em casa, a fim de que o time pudesse, ao término da 29ª rodada, respirar um pouco mais aliviado. Mas, diante do Criciúma-SC, o Papão não foi além de um empate, por 1 a 1, o que manteve a equipe em situação bastante delicada na tabela de pontuação. Como não foi possível chegar à pontuação pretendida no jogo passado, mesmo com o time jogando relativamente bem, a ordem, agora, é desbancar o adversário goiano.

Mas, levando em conta os números, a missão bicolor não será das mais tranquilas. O Periquito, apesar dos desfalques que tem, é um time, no mínimo, perigoso jogando fora de casa. O visitante conta com a quinta melhor campanha no campeonato, com seis vitórias, um empate e seis derrotas, com 49% de aproveitamento neste quesito. O último resultado adverso sofrido pelos goianos fora de casa foi a surpreendente derrota frente ao Boa Esporte-MG.


ALTERAÇÃO

João Brigatti faz apenas uma mudança em sua equipe para encarar o desafio de hoje. Ele não pode contar com o atacante Magno, lesionado no ombro direito. Em compensação, dispõe da volta do volante Renato Augusto, que cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo na partida passada. Em princípio, esta deve ser a única alteração na formação bicolor.

Goiás tem uma baixa daquelas…

O Goiás desembarcou em Belém, ontem, com o técnico Ney Franco trazendo uma dúvida na cabeça para definir a equipe que começa a partida contra o Paysandu. De acordo com o treinador, ainda em Goiânia, Maranhão ou Robinho, um deles, será o substituto de Michael, punido com o terceiro cartão amarelo. O desfalque é um dos principais jogadores do Periquito do Planalto, contando com cinco gols e sete assistências na Série B do Brasileiro. A tendência, pelo que deu a entender Ney, em entrevista à imprensa goiana, é de que Maranhão ganhe a preferência para iniciar a partida.

“Essa é a minha primeira experiência com o Maranhão. Um jogador de talento e que nos jogos que entrou, principalmente no segundo tempo, ajudou muito. Existe a possibilidade real de ele começar o jogo agora. É um jogador que confio muito, independente de começar o jogo ou entrar no segundo tempo. Essa é a nossa grande dúvida: Robinho ou Maranhão”, comentou Ney Franco.

Os desfalques do Goiás não se limitam a Michael. O time tem outros três jogadores que não podem atuar. O zagueiro David Duarte e o atacante Tiago Luis, bastante conhecido do torcedor do Papão, pelo qual atuou em 2016, receberam o terceiro amarelo. Seus substitutos serão Edcarlos e Rafinha, respectivamente. Além deles, o experiente meia esquerda Renato Cajá também não acompanha a delegação esmeraldina. O jogador, de 34 anos, sente dores no joelho e foi vetado pelo Departamento Médico do clube. Léo Sena é o mais cotado para ocupar a titularidade.

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(Nildo Lima/Diário do Pará)

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