Quem imaginaria que aquele Paysandu do início da temporada 2023, ou até mesmo da metade da Série C do Campeonato Brasileiro, estaria hoje a um passo do tão sonhado acesso à Segunda Divisão Nacional? Agora, resta a contagem regressiva para entrar de fato na Série B!

Para compreender a atual situação, precisamos voltar em dezembro de 2022, quando o Papão passou por eleições, o que acabou atrapalhando o planejamento do clube, já que o mercado do futebol não perdoa atraso e a cúpula bicolor precisou enfrentar uma janela com poucas opções.

Aliado a isso, o erro da diretoria em optar por começar o ano sem um executivo de futebol, apostando no técnico Márcio Fernandes e nos diretorias Vandick Lima e Lecheva. Não deu certo nos primeiros jogos do ano e começou a corrida para ajustar o elenco. Veio a contratação de Ari Barros para a função antes vazia.

 











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Com dispensas e novas contratações por meados de março e abril, veio a queda nas semifinais do Campeonato Paraense. Depois, o início nada promissor na Terceirona, com a demissão de Márcio Fernandes e a chegada de Marquinhos Santos.

Não deu liga! Com o novo comandante foram 13 jogos e apenas 3 vitórias, somando Série C e Copa Verde, onde o Lobo ficou com o vice-campeonato. O Papão já começava a flertar com a zona de rebaixamento e a diretoria atestava mais um erro.


Isso porque após a saída de Márcio Fernandes, os bicolores tentaram a contratação do “vovô Hélio”, como é carinhosamente chamado pela torcida, mas as tratativas financeiras não foram para frente. Após Marquinhos Santos não dar certo e com o Z-4 perto, o clube fechou com o renomado treinador sem pensar duas vezes.

Sem tempo para treinos, derrota para o Brusque na estreia e uma entrevista que mostrou que o Paysandu precisava mudar com urgência. Hélio disse que os jogadores iriam precisar sangrar para atuarem na equipe que ele via como ideal.

– Torcida do Paysandu planeja mosaico 360 e 3D no Mangueirão

– Próximo da Série B, Paysandu ultrapassa os 8 mil sócios












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As primeiras semanas foram repletas de treinamentos físicos, já que a comissão avaliou o elenco bem abaixo do esperado. O crescimento do time veio, começando uma arrancada em busca de uma vaga no G-8 e a vontade de contrariar todos os matemáticos, que indicavam apenas 1% de chances de classificação.

Nos primeiros três jogos, três vitórias, sendo uma contra o até então líder Amazonas e no clássico contra o Clube do Remo. Desde a chegada, até hoje, Hélio comandou o Paysandu em 13 partidas, obtendo oito vitórias, três empates e duas derrotas, com 18 gols marcados e 12 sofridos.

Ao longo desse processo de três meses à frente do Campeão dos Campeões, os jogadores cresceram de produção. Mesmo com Mário Sérgio longe da fase de artilheiro, Matheus Nogueira, Edilson, Wanderson, Kevyn, João Vieira, Robinho, Vinícius Leite e Nicolas Careca entraram em grande fase.

Hélio dos Anjos e Ari Barros mudaram a realidade de um Paysandu que na maior parte de 2023 viveu de erros. Com muito trabalho, cobranças, entrega e fé em Nossa Senhora de Nazaré, o treinador tirou o Lobo do 1,1% de chances de classificação à segunda fase para 96% de probabilidade de acesso.

– Hélio se emociona com recepção da torcida do Paysandu

– Nos braços da Fiel: veja as fotos do desembarque do Paysandu

 











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A coroação de tudo pode vir no próximo final de semana. No domingo (1), o Paysandu encara o Amazonas, no Estádio Mangueirão, em Belém, pela quinta rodada do quadrangular e basta um empate para a conquista do acesso. A bola rola no Olímpico do Pará às 17h30.

Entretanto, existe a possibilidade do Lobo já entrar em campo classificado, desde que o Volta Redonda não vença o Botafogo-PB no sábado (30), no Almeidão, às 19h. Caso um dos cenários se confirme, o Papão retorna à Série B após cinco temporadas.  

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