De volta à Série B do Campeonato Brasileiro, após longas e sofridas cinco temporadas na Série C, o Paysandu começa a se planejar para o longo calendário que terá pela frente ao longo do ano que vem. Serão intensas disputas, em diversas competições, e o Papão sabe que precisa de um grupo forte para se manter competitivo e ter as expectativas do torcedor preenchidas, sobretudo, dentro da competição nacional.

Do grupo de atletas que concluiu a Série C de 2023, o goleiro Matheus Nogueira, o zagueiro Paulão, lesionado, o volante João Vieira, os meias Robinho e Roger, e o atacante Vinícius Leite tem contrato com o clube para o próximo ano, enquanto o zagueiro Wanderson já citado pela comissão técnica como prioridade para seguir no grupo, também deverá ter o vínculo prorrogado, tal qual o atacante Mário Sérgio. 

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O departamento de futebol do Paysandu já está trabalhando, na surdina, para fechar novas contratações. Nos últimos dias, o Papão tem apenas liberado jogadores, mas ao mesmo tempo, já começa a se articular no mercado da bola em busca de atletas para o elenco bicolor que iniciará as atividades já com o foco no Campeonato Paraense, a partir do dia 2 de dezembro, com os treinos na cidade de Barcarena.

Com o pensamento de que 15 a 18 atletas devem ser contratados para a composição do elenco, além de outras renovações que devem sair em breve, o executivo de futebol Ari Barros destacou qual será o perfil de atletas que o Paysandu pretende contratar. A informação é de que o Papão trará de 2 a 3 zagueiros e a mesma quantidade de volantes e atacantes. Além do mais, dois meias de ligação estão na mira do Papão.

“Estamos monitorando atletas com este perfil: vitoriosos, que estejam dentro da nossa convicção, temos que ter cuidado com esse nível de jogador. Às vezes o jogador veio aqui, não foi bem, foi para outro lado, se adaptou e jogou bem. Futebol é incógnita, mas a prioridade é trazer jogadores convictos, para não ter essa mudança de elenco todos os anos, o que é ruim para todo mundo”, relatou.

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Para contratações num bom patamar que coloque o Paysandu competitivo em 2024, o time precisará ser cirúrgico, além de abrir os cofres para prováveis salários e vencimentos altos para atrair atletas e buscar a manutenção na Série B. O Vice-Presidente do clube, Roger Aguilera, chegou até a impor uma média na folha salarial que o Bicolor deverá alcançar para montar um elenco completo com o que a diretoria busca em resultados.

“Estamos com um orçamento mais ousado, vamos fazer uma coisa, que dentro da nossa realidade, nunca teve nas participações do clube na Série B. Apesar do Paysandu ter jogado a Série B em 2017, a competição aumentou a cota de televisão, mas o nível e a parte de folha dos clubes, não teve tanto esse aumento. Eu falo de clubes que hoje brigam pelo acesso, por exemplo, o Guarani, que possui uma folha de R$1,4 milhão, a folha do Novorizontino é R$1,7 milhão, então temos que chegar próximo desse patamar aí, para poder brigar por algo maior”, informou.

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