Em casa, diante do apoio de sua torcida e contra o lanterna da competição até então, o Paysandu vacilou mais uma vez e não passou de um empate contra o Brasil de Pelotas, no Estádio Banpará Curuzu. O time até chegou a sair na frente, com um golaço de Serginho; Entretanto, tomou o empate já na segunda etapa, com Marcelinho, após bola desviada.

Durante praticamente todo o jogo, o Papão conseguiu impor seu ritmo. Porém, não conseguiu transformar toda a pressão em gol, e aí veio aquela famosa máxima do futebol: “quem não faz, leva”. 

De acordo com o técnico Márcio Fernandes, a equipe, mesmo jogando muito bem, não conseguiu ser letal e colocar a bola no fundo da rede.


“Peco até por tentar, mas nunca por omissão. Meu time sempre joga para frente, joga para ganhar. Nós mostramos isso em todos os jogos. Fomos superiores. Esse foi o jogo em que mais atacamos, mais corremos, mais criamos. Infelizmente, não fomos letais. Cito o jogo do Ferroviário, nós tivemos duas chances e fizemos dois gols. Ganhamos o jogo. São coisas que acontecem. Temos que levantar a cabeça. Eu sei que o nosso torcedor queria a vitória, queria mais gols. Fizemos de tudo para isso acontecer. Infelizmente não fomos letais”, disse.

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O treinador ainda explicou o motivo de tantas mudanças na equipe durante a partida, o que acabou gerando, segundo ele, uma falta de criatividade no elenco, já que os atletas mais criativos tiveram que ser substituídos por cansaço.

“Eu não troquei nenhum jogador por ordem tática. Trocamos os jogadores por causa do cansaço. Eles sentiram. Como eu falei: o Robinho, no primeiro tempo, tinha dado 20 corridas. Ele sentiu. O Toscano teve cãibras nas pernas. O Aldo, Serginho. As substituições foram mais por ordem física do que tática. Isso mudou a característica do nosso time. Saíram os jogadores mais criativos do nosso time”, finalizou.

RE-PA

O próximo jogo do Papão pela Série C é, nada mais, nada menos que contra o seu maior rival, o Clube do Remo, no próximo domingo (3), no Estádio Banpará Baenão.

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