Na virada do ano, assim como em todo o calendário esportivo, o Estado do Pará foi representado com primazia, desta vez em uma das competições mais tradicionais de atletismo do país: a 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

Um grupo de 35 atletas saiu da capital paraense em uma viagem de dois dias de ônibus em busca de feitos expressivos individuais, coletivos, bastante representativos no esporte.

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Cileia Costa, representante da Orange Travel, agência de turismo especialista em turismo esportivo e de inclusão, conduziu a delegação paraense de corredores, com a presença de sete Pessoas Com Deficiência (PCDs), sendo cinco cadeirantes e dois deficientes visuais.

Ela destaca a experiência. “Foi uma aventura para nós, foram dois dias de estrada, todo mundo mobilizado, todo mundo ajudando. Foi uma força-tarefa para que tudo ocorresse como o programado. Foi uma experiência incrível”, disse Cileia Costa.

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A São Silvestre passada foi a maior da quase centenária história da corrida de rua. Mais de 33 mil atletas amadores fizeram parte do circuito, com os paraenses presentes tendo destaques em suas respectivas categorias.

Bruno Costa, deficiente visual, ao lado do guia Silas Souza, fechou a prova em quarto lugar. Felipe Soares, cadeirante, ao lado do guia Douglas Oliveira, finalizou o percurso na segunda colocação.

Na categoria feminina geral por idade, Adriana Duarte foi a grande vencedora, ao encerrar a prova na primeira colocação. O que chamou atenção no feito da corredora de 45 anos foram os treinamentos durante as paradas de ônibus nas estradas.

Sobre o momento único na carreira, Adriana, que é atleta amadora há quase duas décadas, destaca: “Participar da São Silvestre sempre foi um sonho. Em 2023, esse sonho veio se realizar e eu resolvi ir em cima da hora”, comenta a atleta.

Quanto à preparação, Adriana também comentou: “Não foi fácil viajar esses dias de ônibus e participar de uma prova muito difícil onde também não tive a oportunidade de largar na elite, tornando ainda mais difícil a prova. Mas, mesmo com a largada muito difícil, no povão, como é chamada a D3I, dei o meu melhor. Como falei, não fiz a preparação que devia, mas estou muito grata a Deus e aos amigos que treinam comigo diariamente pela colocação em primeiro lugar na minha faixa-etária”, disse Adriana.

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