O paraense Mauro Klautau, de 56 anos, foi convocado pela Seleção Brasileira de Tênis para disputar da Copa do Mundo de Tênis por equipes, na categoria acima de 55 anos. A competição ocorre no mês agosto, em Lisboa, Portugal. Antes disso, Klautau tem uma importante missão no ITF 1000 Seniors. O destaque veio após ele se tornar o melhor brasileiro no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis (ITF), ocupando a 37ª posição na simples (individual) e 54ª em duplas.

“Com esse ranking, as coisas passaram a acontecer muito rápido. Vai ter o Master 1000, o único que é feito na América do Sul. Vai acontecer em Lima, no Peru, dia 12 de junho. Minha preparação está forte, pois é um torneio grande, respeitado. Talvez eu seja cabeça de chave. O outro, vou dizer aqui em primeira mão, é que irei representar o Brasil na Copa do Mundo em Lisboa, no mês de agosto, na categoria +55. Vou jogar o simples. Estou super feliz em poder representar o Brasil. É algo que eu queria muito no passado e agora vou poder realizar esse sonho. Vou focar muito nesses dois torneios”, destacou.













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Recentemente, Klautau participou do Torneio Internacional de Brasília, um dos mais importantes do mundo. Ele conquistou o vice-campeonato de duplas (ao lado de Carlos Cucchi) e o vice de simples, o que o levou ao posto de nº 1 do Brasil no ranking de simples da ITF e nº 4 no ranking de duplas, que foram somados com as finais do ITF Rio 400, ITF SP 700, ITF Porto Alegre 700 e o ITF 400, em La Serena (Chile).

“Eu estou muito feliz. Comecei a preparação para os últimos torneios no ano passado e esperava esse ranking para o final do ano, mas joguei seis torneios de simples e cheguei nas seis finais. Estou feliz em representar o Brasil e ser o primeiro brasileiro no ranking da ITF. Sem dúvidas, isso é muito legal para o Pará”.

Mauro Klautau é professor na MK Tennis, localizada na Rua 28 de Setembro, no Bairro do Reduto, em Belém. Ele contou um pouco da adaptação que precisou fazer em sua rotina para poder seguir seus treinamentos específicos sem deixar o compromisso com os seus alunos de lado. O treinador também revelou que sofreu com uma lesão antes de virar o brasileiro número 1 do mundo.

“Tive uma preparação muito árdua. Como eu dou aula, tenho que treinar muito cedo. Me acostumei a treinar a partir das 5h da manhã. Tenho uns alunos com níveis avançados e acabo também treinando com eles. Aos sábados e domingos chamo alguns alunos para uns sparings. Foi uma preparação muito bem feita. Tive uma pequena lesão, mas nada que fosse um problema”.

Lição para os mais jovens:

“Nunca é tarde. Tive uma ótima experiência no juvenil, mas acabei não indo mais longe na época porque tinha uma dúvida entre o tênis e o futebol, além de ter que trabalhar. Mais velho, resolvi fazer minha preparação física, prevenção de lesão, então fica isso para os mais novos de que nunca é tarde para treinar, batalhar e colher os frutos. Os meus alunos me motivam e eu os motivos. Eles estão vendo que não há idade para se preparar e obter resultados”, finalizou.

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