“Rei, tem muito calor, tem muita emoção”, assim como o verso da música ‘Recife, minha cidade’ do inesquecível cantor Reginaldo Rossi, este será o enredo para a batalha final do acesso entre Paysandu e Náutico-PE, após um empate sem gols neste domingo (1º), em Belém, outra terra bastante querida pelo cantor pernambucano.

Pouco mais de 22 mil torcedores vestiram o azul e branco para a guerra do acesso pela pátria bicolor, mas o desafio não seria dos mais fáceis, pois pelo caminho tinha o alvirrubro pernambucano do Náutico-PE, considerado time de melhor campanha da Série C do Campeonato Brasileiro.


Dentro do Mangueirão, o Timbu pouco atacou e pouco ofereceu perigo ao adversário, como se jogasse por uma oportunidade de gol. A Fiel que estava impaciente e vendo um Papão apático se animou aos 38 minutos, quando Léo Baiano botou os pernambucanos para rezar a São Jefferson, que evitou gol certo do bicolor.

A etapa final poderia ser de festa para a torcida bicolor, mas a trave não deixou o Mangueirão explodir. O autor seria ele, Vinicius Leite que há uma semana virou herói do pavilhão bicolor no clássico e eliminou o rival do mata-mata. Hoje o herói poderia ser Nicolas, que parou em Jefferson ou Tony, mas o alvo não era o gol do time vermelho e branco de Recife (PE).

O tempo foi passando e como em uma dança do ritmo brega, o gingado e o cansaço bateram e nada da rede balançar frustrando paraenses e animando pernambucanos para a batalha final, no próximo domingo (8). O único balançar da rede no estádio Olímpico foi apenas do vento.

O Paysandu terá de suportar o calor e a pressão dos Aflitos para que em outra canção do ilustre torcedor do Náutico-PE, transformar o “o sol de Recife como coisa lá do céu”, para que o bicolor chegue a Série B e fazer dos bicolores em uma noite de muita alegria não somente em Pernambuco, mas em Belém e em boa parte do estado do Pará e da Amazônia.

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