Papão só tem olhos para o rival

Do gol ao ataque, o Paysandu terá um time todo modificado no jogo de amanhã, contra o São Francisco, em Santarém. Com a equipe classificada, antecipadamente, à segunda fase do Parazão e, ainda, às vésperas do Re-Pa, marcado para domingo (26), o técnico Marcelo Chamusca optou por poupar os atletas titulares, que ficam em Belém se preparando para o clássico contra o maior rival, quando o Papão tentará a reabilitação no confronto, depois de ter perdido (2 a 1) o jogo de ida.

 

A principal novidade da equipe bicolor é o meia Daniel Sobralense, que esteve entregue ao departamento de saúde, tratando de uma lesão e, depois, de uma virose. A última partida do atleta pelo Papão foi justamente contra o Leão santareno, em Belém, pela 3ª rodada do Estadual, no dia 12 de fevereiro, portanto há mais de um mês.

 

Chamusca não confirmou o time, mas as especulações são de que ele deva mandar a campo a seguinte formação: Marcão; Hayner, Pablo, Perema e Andrerlino; Rodrigo Andrade, Augusto Recife, Jhonnatan e Daniel Sobralense; Will e Alfredo. Destes jogadores, apenas os volantes Jhonnatan e Recife, além do atacante Will enfrentaram o Galvez-AC, na sexta-feira (17).


 

As mudanças são por decisão estratégica do treinador, já que, segundo informações da assessoria do clube, nenhum jogador está entregue ao departamento de saúde. A delegação bicolor ficou de viajar na madrugada de hoje para a Pérola do Tapajós, onde enfrentará um adversário que tenta deixar a lanterna do Grupo A2 do Estadual. No primeiro confronto entre as equipes, em Belém, o Leão santareno caiu por 3 a 0.

 

Um conhece o outro, então sem problemas

 

O volante Augusto Recife, que completou na última sexta-feira (17), diante do Galvez-AC, a marca de 150 jogos com a camisa do clube, admite que a equipe do Paysandu poderá sentir a falta de entrosamento na partida de amanhã pelo fato de a formação ter sido bastante modificada em relação a que vinha atuando. “Podemos perder um pouco no entrosamento por não jogarmos juntos, mas isso requer a experiência de cada um”.

 

A dificuldade, segundo análise do meio-campista, pode ser superada pela convivência dos jogadores no dia a dia de clube. “O entrosamento não existe em relação a jogo, mas a gente se conhece por treinarmos todos os dias juntos. Cada um conhece um ao outro”, argumenta o meio-campista. Recife ressalta que o time conta com alguns jogadores rodados, entre esses ele mesmo.

 

“O grupo tem alguns atletas jovens, mas tem também jogadoress mais experientes, como eu, o (Daniel) Sobralense, o Jhonnatan e o próprio Perema, assim como o Pablo, que apesar de serem jovens já jogaram várias vezes essa competição”, argumenta o meio-campista, que aos poucos volta a ganhar espaço no time, após algum tempo afastado para tratamento médico.

 

(Nildo Lima/Diário do Pará)

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui