Jogos de times paraenses na época de Círio de Nazaré, já se tornaram rotineiros, sobretudo em se tratando de Brasileiro. Mas, a partida de hoje, envolvendo Volta Redonda-RJ e Paysandu, pela 6ª rodada da penúltima fase da Série C do Nacional e que decide uma vaga na Série B de 2024, tem sua peculiaridade que a diferencia de outros confrontos da história. O embate, no estádio Raulino de Oliveira, na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, começa no mesmo horário – às 18h – em que deve ser iniciada, em Belém, a Trasladação, a 2ª maior romaria da programação do tradicional Círio de Nazaré.

Outra particularidade do confronto, esta pós-jogo, diz respeito ao retorno da equipe bicolor à capital paraense, trazendo ou não a vaga na Segundona. De acordo com o plano de viagem da delegação, divulgado pela assessoria bicolor, o avião que trará os bicolores deve pousar em Belém, neste domingo, por volta das 12h30, quando se prevê que a imagem da padroeira dos católicos paraenses esteja chegando à sua morada, a Basílica, colocando fim à romaria religiosa.

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O Papão talvez esteja mesmo precisando da “mãozinha” da Virgem para alcançar a graça de chegar à Segundona, visto que esta é a quarta vez que o time tenta assegurar o acesso. Duas delas foram feitas sem que o grupo entrasse em campo. A 1ª torcendo por empate no jogo entre Volta Redonda e Amazonas-AM, mas que foi vencido (2 a 0) pelo time da região Norte. A 2ª dependia de um empate ou vitória do Botafogo-PB, em João Pessoa, diante do Volta Redonda, jogo vencido pelo time carioca (2 a 1).

A última tentativa de acesso antecipado foi feita pelo próprio Paysandu, no Mangueirão, com mais de 50 mil pessoas no estádio, mas também não vingou, com o time bicolor sendo derrotado, de virada, pelo Amazonas, no domingo passado. O resultado fez com que a decisão fosse adiada para o confronto com o Voltaço, com o representante paraense jogando por três resultados: vitória, empate e até mesmo derrota, desde que seja com apenas um gol de diferença. Já a equipe da Terra do Aço não tem outra saída que não seja vencer a partida por diferença de dois gols para garantir o acesso.

 












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O Paysandu é o líder do Grupo C da Terceirona, com dez pontos, seguido pelo Amazonas, que enfrenta hoje, no mesmo horário, em casa, o eliminado Botafogo, lanterna da chave, com três pontos. O Volta Redonda é o 3º colocado, com sete pontos, podendo empatar com o Papão em pontuação e decidir sua sorte nos critérios de desempate.

O Hélio é “dos Anjos” e de Nossa Senhora de Nazaré! Treinador é devoto da Santinha e se apega a ela para trazer o acesso à Curuzu

Católico praticante desde criança, Hélio dos Anjos, 65 anos, é frequentador da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré e carrega em suas costas tatuada a imagem da padroeira dos paraenses. Com tanta devoção, seria até um sacrilégio o treinador do Paysandu não recorrer à ajuda da Virgem no momento em que seu time precisa de todas as forças para superar o último obstáculo na corrida rumo à Série B de 2024. Dos Anjos já chegou a chorar de emoção, na Curuzu, ao falar sobre as bênçãos que tem recebido da Santa, uma delas na vitória sobre o Amazonas-AM, em Manaus, pelo quadrangular da Série C.

 











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“Eu nunca me ajoelhei tanto na vida, como eu fiz na hora daquele penalti lá em Manaus”, conta o técnico. O gol acabou saindo na cobrança do atacante Mário Sérgio, assegurando a 2ª vitória do Papão diante do Amazonas, na Série C. Antes mesmo de voltar a pôr os pés na Curuzu para dirigir o Papão pela 3ª vez em sua carreira, o comandante bicolor já falava em seu reencontro com a Santinha, como alguns chamam a Virgem. “Amanhã, a partir de meio-dia, já estaremos em Belém em busca dos nossos objetivos e com muita fé em Nossa Senhora de Nazaré para alcançar tudo que nós precisamos alcançar”, declarou o treinador em vídeo, no dia 30 de junho.

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O treinador recorre à Virgem seguindo o conselho de sua mãe. “Ela falava pra mim que Santa gosta que você peça a ela. ‘Meu filho, pede que ela gosta’. E a gente vai continuar pedindo à Nossa Senhora de Nazaré”, disse. O técnico é frequentador assíduo da morada da Santa, conforme revelou. “Todo domingo vou para a Basílica. Não assisto à missa, mas fico lá e faço minhas orações”, contou. O treinador espera voltar do Rio junto com seus jogadores trazendo a classificação. “Ela vai nos iluminar. Ela está sempre com a gente. É um final de semana especial. Vamos fazer de tudo para abrilhantar a festa do Traslado e do Círio”, prometeu Dos Anjos.

POSTURA
Promessa é de um “time brigador”

De volta à beira do gramado, após cumprir suspensão na derrota do time diante do Amazonas-AM, o técnico Hélio dos Anjos prometeu um Paysandu diferente, pegador, brigando do início ao fim da partida, diante do Volta Redonda. “Eu friamente, tenho na minha cabeça que não vai haver repetição de comportamento que a equipe teve no domingo. Não vai ter mesmo, de forma alguma”, afirmou o treinador, na última terça-feira, na Curuzu. O comandante bicolor avalia Papão e Voltaço com pontos fortes e fracos para o jogo decisivo na Terra do Aço.

“Acho que vai ser um jogo de campo aberto, pois são duas equipes não muito parecidas, a minha equipe é um pouco mais vertical, eles são um pouco mais de composição”, compara Dos Anjos. Ele admitiu, na coletiva, que o tropeço frente ao Amazonas foi sentido pelos bicolores em razão da campanha que vem sendo feita pelo Papão na Série C. “A expectativa foi muito alta, por isso estamos sentindo um pouco mais”, reconheceu o treinador, garantindo em seguida, a mudança de postura da equipe bicolor em relação ao jogo passado.

Dos Anjos procurou tranquilizar o torcedor bicolor, prometendo recolocar o Papão nos trilhos diante do Voltaço. “Hoje, independente de qualquer coisa, nosso time é o líder. Tem dois jogos envolvidos na chave e nós vamos jogar aquilo que nós jogamos em 95% das partidas que fizemos”, comentou. Voltando a falar sobre o potencial do adversário, o técnico salientou: “Um time que gosta de ficar com a bola, você também tem que lutar para ficar com a bola, aí você está tirando ele da zona de conforto”, ensinou Dos Anjos, que, em princípio, não deve mudar a formação de sua equipe para o embate decisivo.

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