"É uma grande oportunidade para nossa equipe mostrar seu valor", Emerson, goleiro bicolor (Foto: Jorge Luiz/Paysandu)

A classificação para as finais da Copa Verde e do Parazão, após o time ter eliminado o Santos-AP e o São Raimundo, parece ter inflado o Papão de otimismo para o jogo de estreia na Copa do Brasil, diante do Peixe da Vila Belmiro. O grupo bicolor seguiu para a cidade de Santos, na segunda-feira (24), levando na bagagem uma boa dose de otimismo para enfrentar a o time alvinegro, mesmo sabendo que passar pelo adversário nos 180 minutos será uma zebra.

“É uma equipe muito bem treinada pelo professor Dorival Júnior, mas temos condições de mostrar um bom futebol e buscar um resultado interessante”, comentou o goleiro Emerson, na coletiva antes da viagem do Papão. O ídolo da Fiel afirmou ter ficado satisfeito com o resultado do sorteio que apontou o Peixe como adversário bicolor. “Gostei muito do confronto, pois é uma grande oportunidade para nossa equipe mostrar seu valor”, alegou Emerson.

Tem de sufocar o Peixe


Enfrentar o Santos, em pleno a tradicional Vila Belmiro, pode até assustar a alguns jogadores, sobretudo aqueles que ainda não têm tanta maturidade no futebol. Situação que não se aplica ao lateral-direito Ayrton, de 32 anos e um currículo de fazer inveja a muita gente. Com passagens pelo Palmeiras-SP, Flamengo-RJ, Coritiba-PR e Figueirense-SC, entre outros clubes, o defensor não esconde a sua satisfação em pegar um dos titãs do futebol brasileiro.

“É sempre muito bom enfrentar uma equipe de ponta, como é o caso do Santos”, diz Ayrton. “É um adversário que joga, mas também deixa que o adversário também possa jogar”, justifica Ayrton. Para o jogador bicolor, o Papão não deve mudar a estratégia de jogo que vem adotando desde o início da temporada. “Nossa equipe tem de fazer o mesmo trabalho de marcar forte e não permitir espaço ao adversário. Se pudermos fazer gol melhor ainda, pois temos a partida de volta”, diz. O fato de a partida ser na Vila mais famosa do Brasil também não preocupa o lateral.

“Não vejo como motivo de preocupação o fato de o jogo ser lá na Vila”, garante. “É difícil jogar lá, mas temos qualidade no grupo e que vem fazendo um excelente trabalho”, observa o lateral, que só decidirá sobre a sua permanência na Curuzu para o Brasileiro da Série B após o Parazão.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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