Hoje, o Clube do Remo e o lateral-direito Rony terão outro encontro decisivo no que se refere ao vínculo entre as partes. Na 3° vara trabalhista, será realizada audiência conciliatória. Esse será o terceiro encontro na Justiça do Trabalho em que os dois lados tentarão encontrar um denominador comum para resolução.
Os representantes do jogador almejam uma liminar para quebra de contrato imediato, com base em 14 meses de salários atrasados entre 2017 e 2018. Na somatória, a pendência chega aos R$ 20 mil. O Remo, por sua vez, efetuou os pagamentos recentemente e possui em mãos os comprovantes, conforme apresentados na audiência no dia 31 passado, que terminou com a remarcação para esta manhã.
Toda a confusão começou há cerca de três meses, quando o jogador assinou contrato com a H2R Manager para gerenciar a sua carreira. Ciente dos vencimentos em atraso, a empresa acionou imediatamente a Justiça do Trabalho para liberação. A juíza Lea Helena Pessoa dos Santos Sarmento, indeferiu o pedido de desvinculação unilateral no dia 15 de outubro e, posteriormente, no dia 31.
Com contrato vigente até janeiro de 2021 e multa de R$ 2 milhões, os representantes do Remo estão cientes sobre a remota chance de rescisão amigável. Por isso, o departamento jurídico tem mantido em sigilo as ações que está tomando.
(Matheus Miranda / Diário do Pará)
