Faltando seis jogos para o fim da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, o Clube do Remo vive uma situação das mais complicadas para fugir do rebaixamento. O time azulino encara hoje o Náutico-PE, às 19h, no estádio dos Aflitos, tendo que vencer. Com 13 pontos na 17ª posição, o Leão Azul precisa de pelo menos mais nove para tentar fugir da queda. Os prognósticos esportivos dão conta de que com 22 pontos as chances de se salvar são de 90%. Se conseguir dez dos 18 pontos em disputa, pelas projeções de hoje chegaria a 23 e se salvaria com folgas. Mas o problema não está nos outros e sim no próprio Leão Azul.

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Com 13 pontos em 13 jogos, a média remista é de um ponto por jogo. Essa média não é suficiente para evitar o descenso, ela tem que quase dobrar. Foram apenas três vitórias até aqui e esse índice tem que ser repetido, justamente quando a equipe está pressionada, cheia de desfalques, e diante de um dos líderes da fase. Para deixar a missão mais difícil ainda, na última quinta-feira a diretoria do clube pernambucano conseguiu um efeito suspensivo que liberou a entrada de torcedores no estádio, o que estava proibida devido a problemas envolvendo torcidas organizadas do Timbu.

Jogar em casa para o Náutico tem sido uma arma quase fatal na Série C. Com a vitória de 2 a 1 sobre o Figueirense-SC, na rodada passada, o Timbu chegou aos 16 pontos conquistados em casa na Terceirona e é o melhor mandante da competição. Cinco das seis vitórias do time na competição foram dentro dos Aflitos. O time pernambucano venceu 13 dos 20 jogos que disputou em casa nesta temporada.

Pelo Remo, o técnico Ricardo Catalá não vai poder contar com o atacante Muriqui, o zagueiro Diego Ivo e o volante Claudinei para logo mais, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. O Leão Azul ainda vai ficar sem o atacante Pedro Vitor, que no Re-Pa sofreu uma lesão ligamentar no joelho direito e terá que passar por uma cirurgia, ficando de fora do restante da temporada.

Mas o principal desfalque é o meia Pablo Roberto. O jogador está em processo de negociação para o futebol português e sequer foi relacionado para a viagem à capital pernambucana. A contrapartida é a presença do atacante Renanzinho, contratado semana passada e que está à disposição do treinador.

Seja com quem for, a ordem é dar de tudo com que há à mão. “A Série C é muito equilibrada. Desperdiçamos pontos em alguns detalhes. Só trabalhando para a gente reverter essa situação”, afirmou Ícaro, zagueiro que voltou de lesão e que deve ser titular logo mais. “Não vamos vencer de qualquer jeito. A derrota para o Operário-PR (2 x 1, no Baenão) serve de alerta, quando levamos um gol faltando alguns segundos para o final. Temos que ter cabeça no lugar e paciência”, completou o volante Anderson Uchôa, outro que volta ao time após recuperar-se de contusão.

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