Valentino Rossi é hexacampeão da MotoGP (Foto: Jure Makovec/AFP)

A partir da temporada de 2018, o uso de airbags será obrigatório no Mundial de Motovelocidade. A medida, que havia sido anunciada ainda em 2016, foi confirmada nesta quinta-feira pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). O novo regulamento determina que os airbags colocados nos macacões sejam utilizados em todas as sessões pelos pilotos permanentes e estejam funcionando enquanto o competidor estiver na pista.


A única exceção é para os wild-cards, que não estão sujeitos à regra. Isto é, substitutos não são obrigados a utilizar o item de segurança apenas nos dois primeiros eventos. Além disso, o airbag deve proteger e cobrir, pelo menos, ombros e clavícula.

São permitidas pequenas variações de acordo com os projetos de cada um dos fabricantes e também com o físico de cada piloto. Outra exigência é que o sistema de airbag possa ser acionado ainda que o piloto não esteja na moto. Os airbags serão ainda submetidos a uma série de testes para comprovar que atendem ao regulamento.

Apesar da recém obrigatoriedade, os airbags não são novidade na MotoGP. “Para mim, é um grande passo para a segurança, especialmente para os ombros, para as clavículas. Acho que foi em 2009 que a Dainese começou a trazê-los depois de um longo estudo, mas eu não me sentia confortável no início, porque eu perdia um pouco dos movimentos e o peso. Era muito grande. Mas, desde então, eles conseguiram melhorar bastante e agora, sinceramente, não quero ir para a pista sem o D-Air, porque, com certeza, ele pode ajudar muito para determinado tipo de queda”, comentou Valentino Rossi.

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Fonte: Gazeta Esportiva

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