Irreverente e divertido essas são duas das principais características que definiram o mecânico Silvério Clementino, conhecido carinhosamente como Camelo Velho, um torcedor símbolo do Clube do Remo que faleceu neste sábado (30), em Belém.

Silvério estava hospitalizado em decorrência da covid-19, porém seu quadro evoluiu a óbito no início da tarde de hoje.

“Camelo Velho” era ouvinte assíduo da Rádio Clube do Pará, em especial no Programa comandado pelo radialista J. Almeida, o Coroné Virgulino.

Na rádio, Camelo Velho se destacava pela defesa irrestrita ao Clube do Remo, capaz de discutir com quer que fosse pela paixão azul marinha.

As cerimônias fúnebres serão restritas devido ao covid-19.


Clube do Remo (de 🏠)

@ClubeDoRemo

Lamentamos profundamente a morte do sr. Silvério Clementino, o Camelo Velho, mecânico e torcedor histórico do Clube do Remo, conhecido pelo Fenômeno Azul por seu fanatismo pelo Leão. Nossos sinceros sentimentos a todos os amigos e familiares.

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VÁRIOS AMORES

O folclórico cenário do futebol paraense, ao retornar pós-covid 19 certamente ficará um pouco mais triste, pois não terá a figura irreverente de Silvério Clementino, ou melhor, Camelo Velho.

A oficina onde exercia o ofício de conserto de carros,  localizada na Avenida Ceará, cujo título era “Amigo de Todos”, leva um pouco do que ele foi em vida: sempre atencioso e divertido com clientes e amigos.

Ao longo da vida, Silvério Clementino tinha vários amores: família, amigos, a oficina e entre algumas, se destaca a Rádio Clube do Pará, onde mais que um ouvinte assíduo, era figura irreverente em alguns programas, como o Clube da Manhã e o Clube da Tarde.

Aliás, no horário vespertino, comandado por Coroné Virgulino que a a festa estava armada: bagunça formada com tiradas no ar e a resenha que acabava com gargalhadas.

Falar de Camelo Velho deve-se acrescentar um amor: o Remo, time de coração ao ponto de defender com unhas e dentes o Leão na conversa irreverente com a bicolor Luzia Moura, algo que era marca registrada na história da emissora.

A família, amigos e a todos que o conheceram, o nosso sentimento de pesar e certamente, em algum lugar ele estará nos dando aquele abraço com a sua frase “Tchau Pra ti”, mas hj, é todos que damos está frase a ele, mesmo sem a gente querer.

E o futebol paraense? Bem, certamente vai sentir a ausência de alguém irreverente e folclórico, mas sempre fanático pelo seu clube, pela sua terra e por seu exemplo de alegria.

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