As imagens que chocaram o torcedor na abertura do Campeonato Paraense, no jogo entre Remo e Bragantino, no Mangueirão, serão cobradas junto ao Ministério Público. O descaso do poder público com a principal praça esportiva do Pará foi alvo de representação do advogado Dib Elias Filho e do Promotor de Justiça Acenildo Botelho Pontes.
A reportagem do Diário Online entrou em contato com o advogado Dib Filho. O autor da representação informou que quer saber o motivo do Mangueirão não ter tido melhorias nos últimos anos, mesmo com os muitos eventos recentes no estádio.
“Iniciativa minha e do promotor. Fizemos isso devido o abandono que está o Mangueirão. Nós sabemos que saiu matéria do Diário do Pará, que conta toda a história do estádio. Sabemos que foi recebido verba federal e aluguéis, tanto de eventos de Igreja como de shows, receberam dinheiro, mas não teve uma melhoria no estádio. Queremos saber para onde foi esse dinheiro. Saber do governador. Queremos apurar essa questão”, contou.
No jogo entre Remo e Bragantino, no último domingo (17), as condições do gramado revoltaram torcedores dos clubes que disputam o Parazão. Em vez de grama, muitos espaços com areia e integridade física dos protagonistas do jogo colocadas em risco. Na parte interna, reclamações de banheiros sujos e desorganização no trânsito.
O advogado Dib Filho se comprometeu a pressionar o MP para que o caso seja apurado e a população seja informada o quanto antes a respeito do abandono do Mangueirão.
“Foi entrada hoje de manhã que demos. Vamos fica cobrando. Vamos ficar em cima. Vamos ver se a partir de segunda-feira vou fazer diligência lá no Ministério Público para saber para quem vai ser distribuído, quem vai cobrar”, reforçou.
O valor do aluguel do Mangueirão é de R$8 mil reais. No próximo dia 28 de janeiro, também pelo Parazão, o estádio receberá o clássico Re-Pa, o principal da região Norte. Até lá, ficam dúvidas e insegurança do torcedor que quer comparecer a um dos jogos mais aguardados do ano por azulinos e bicolores.
(DOL)
