Muitos torcedores do Paysandu ainda não sabem sobre o caso muscular do atacante Danrlei, que o impede de ser titular na equipe de Márcio Fernandes. O camisa nove e artilheiro do Papão na temporada tem um desequilíbrio muscular de uma perna para outra e não tem condições de jogar nem 45 minutos. Nossa reportagem conversou com o médico do clube, dr. Edilson Andrade, que explicou sobre o assunto.

“O atleta Danrlei está passando por um processo de trabalho muscular, para equilibrar uma assimetria de forças que ele apresentou após algumas lesões que teve na coxa. Então, essas assimetrias acabam expondo o atleta a um risco maior de se lesionar novamente e aí o que a gente precisa fazer é reequilibrar essas forças, o torque e tê-lo da melhor forma possível para que ele desenvolva sua performance com o risco mínimo de se lesionar no mesmo local. Estamos fazendo esse trabalho para que o atleta fique à disposição,100%, e não desfalque nossa equipe por por longos períodos, que seria o caso de novas lesões”, declarou.

O Paysandu conta com dois casos graves de lesões. O primeiro é o meia Ricardinho, que passou por cirurgia no tendão do tornozelo esquerdo e já está em fase de tratamento, tendo previsão de volta aos gramados entre quatro e seis meses. O outro é o volante Bileu, sofreu uma lesão no ligamentar do joelho direito e está fora da temporada. Igor Carvalho, Serginho e Marcelo Toscano também estão em tratamento. O médico falou sobre todo o processo que é feito no clube para evitar possíveis lesões.


“Hoje, o departamento de saúde conta com uma ação integrada de várias áreas. Além da medicina, a fisioterapia, a preparação física, fisiologia, nutrição e a odontologia estão inter-relacionadas para que a gente tenha um trabalho de prevenção no mais alto nível. Nós contamos com várias ferramentas, que usamos, diariamente, para que os atletas desenvolvam o seu trabalho durante o treinamento e tenha um risco mínimo de desenvolver lesões musculares. Claro que o risco não vai ser zero. Até porque a gente tem atletas de alta performance, realizando gesto esportivo em alto nível e ali você tem atletas que ficam no limite de lesões. Então, a gente trabalha diariamente para prevenir isso. Dentro da parte da fisiologia, nós temos o GPS, que nos auxilia com relação a sprint, as ações de fato de alta intensidade do atleta durante o treinamento. Temos também os questionários subjetivos que os próprios atletas respondem antes e após o treino, onde avaliamos a percepção do atleta com relação à fadiga. Fazemos análises bioquímicas da enzima CK, que é uma enzima que nos dá informações ao marcador inflamatório. Então, é mais um parâmetro. Tudo isso a gente usa com nosso fisiologista para ter o trabalho mais perto do ideal. Possuímos um programa preventivo individual pelos nossos fisioterapeutas baseado no biótipo, nas funções e nas características individuais de cada atleta e esse programa individual desenvolvem, diariamente, através de alongamentos, pilates, trabalho de academia, trabalhos coordenativos e de equilíbrio muscular”, explicou.












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“Outra ferramenta que a gente aplica na nossa rotina de trabalho preventivo é o uso da termografia, que é uma tecnologia que identificamos áreas de calor no corpo do atleta. Nunca analisamos isoladamente um aspecto. Nós juntamos as informações da dosagem de secar, da termografia, do questionário pré e pós-treino do atleta, e até possíveis queixas do próprio jogador. Então, através de todos esses parâmetros, a gente chega em uma conclusão e as vezes vemos a necessidade de afastá-lo de um treino, ou liberá-lo, ou realizar um treino separado. Assim, temos um controle de carga que consideramos o mais perto do ideal para ter o elenco sempre à disposição da comissão técnica”, finalizou.

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