O técnico Marquinhos Santos garante que seguirá ao pé da letra aquilo que havia anunciado em sua primeira coletiva, este ano, na Curuzu. O treinador já adiantou que o time do Paysandu sofrerá mudanças para a partida de domingo, em Castanhal, contra o adversário homônimo. Pelo que deu a entender o treinador, em princípio, apenas o setor de defesa será preservado, em relação ao confronto de estreia no Parazão, contra o Parauapebas. Já o meio de campo e o ataque, conforme Santos, sofrerão alterações, dentro do rodízio planejado por ele para o decorrer dos primeiros jogos do campeonato.
“Vamos rodar o elenco nesses primeiros jogos, até para que a gente possa preservar os atletas, correndo o menor risco possível de lesões pelo pouco tempo de preparação”, ratificou o técnico, anunciando, em seguida, o que pretende fazer para o confronto com o Japiim.
“É inevitável que a gente faça de duas, três e até quatro trocas”, avisou. “A tendência é dar uma manutenção no sistema defensivo, formando a equipe de trás pra frente, dando uma sustentação defensiva e a partir do meio de campo rodando a equipe”, explicou o técnico.
ESTUDA O ADVERSÁRIO
Marquinhos Santos informou ainda que já recebeu detalhes sobre não só o Castanhal, mas também quanto ao local da partida, o estádio Maximino Porpino Filho, o Modelão. “O Edson Borges (auxiliar-técnico) e o Cadu Furtado (analista de desempenho) estiveram presentes no amistoso entre Remo e Castanhal e eles nos passaram as informações apuradas sobre o Castanhal e o tipo de gramado de jogo. Será outra proposta de jogo, mas a ideia que tenho para esse campeonato vai permanecer”, comentou.
TÉCNICO ESTÁ FELIZ COM O TIME
A apresentação do time do Paysandu, na última quarta-feira (17), frente ao Parauapebas, deixou o técnico Marquinhos Santos satisfeito. O treinador afirmou, após a partida vitoriosa, que marcou a estreia dos bicolores no Campeonato Paraense, que esperava bem menos de sua equipe, levando em conta o pequeno período de treinamento do grupo.
“Saiu acima do que eu esperava dentro do pouco tempo de trabalho e do entrosamento que ainda não temos e que será buscado a cada novo jogo dentro desse processo de evolução do grupo”, elogiou o treinador. “Dentro da partida, os jogadores buscaram a tabela, o entrosamento. Não tivemos um jogo burocrático”, sentenciou.
Segundo o técnico, o maior embaraço sofrido pelo Papão frente ao Trem de Ferro ocorreu com o tempo de espera para o único gol da partida. “O nosso maior sofrimento ocorreu em função da demora pra sair o gol. Se o gol tivesse ocorrido antes, talvez o Parauapebas saísse mais para o jogo e a gente tivesse mais espaço para atacar”, avaliou.
Contudo, Marquinhos ressaltou que a equipe precisa de ajustes. “Evidente que ainda falta muita coisa para a equipe evoluir, mas ela já teve um padrão, uma ideia de jogo, uma postura ofensiva como eu gosto que as minhas equipes tenham”, disse, já de olho no Castanhal, adversário de domingo, na cidade homônima.
(Nildo Lima/Diário do Pará)