O Mogi Mirim vive momentos dramáticos no Campeonato Brasileiro da Série C, porém seu destino fora das quatro linhas é bem pior. O treinador Lecheva nem conseguiu estrear no comando do time e revelou que a situação que havia evoluído, acabou retrocedendo no Mogi.
Na manhã desta quarta-feira (16), uma reunião acontece nas dependências do clube.
O técnico não sabe qual será seu futuro na equipe, mas garante que pensa em permanecer no time paulista. “Se o time ficar na competição eu fico aqui. O presidente já manifestou interesse para que eu fique para o Campeonato Paulista, mas não dei uma resposta”, contou.
Na tarde desta terça-feira (15), o site Futebol Interior disse que o presidente Luiz Henrique Oliveira não apareceu na reunião marcada com os atletas e representantes do Sindicato dos Atletas do Estado de São Paulo (SAPESP), na sede do clube. Com isso, a permanência do time mogimiriano na competição segue em aberto e os jogadores prometeram não ir a campo contra o Tupi, neste sábado (19), se não receberem ao menos parte dos salários até quarta-feira.
“Eles não deixaram a gente entrar, mas conseguimos ter uma conversa de cerca de duas horas com os atletas, sem a presença do presidente. O que ficou definido é que ou eles pagam amanhã, ou vai ser WO mais uma vez e o Mogi é eliminado da Série C”, disse Costa em entrevista ao Futebol Interior.
Oliveira também não foi ao Rio de Janeiro. Ele havia prometido ir à sede da CBF para conversar com Marco Polo de Nero, mas a conversa foi feita por meio de uma ligação, confirmada pela assessoria de imprensa. No entanto, o conteúdo foi omitido.
Os jogadores estão com salários atrasados, alguns estão há até sete meses sem receber, por este motivo eles resolveram não entrar em campo pela 14ª rodada da Série C, em duelo com o Ypiranga, e o time perdeu por W.O. No caso de um segundo W.O, o regulamento da CBF determina que a equipe seja eliminada da competição e ainda recebe punição de dois anos fora da competição.
(DOL com informações do Futebol Interior)
