O título do Parazão é o maior desejo do Clube do Remo neste começo de temporada. Depois de ter visto a conquista do troféu da competição ficar ameaçada devido ao baixo rendimento nas rodadas iniciais, o grupo acredita estar cada vez mais próximo do caneco após a volta por cima com Givanildo Oliveira no comando. No entanto, embora tenha chegado ao mata-mata, o time sabe que ainda terá grandes desafios para ser campeão. E um deles acontece às 20h de hoje, no estádio Barbalhão, pelo jogo de ida das semifinais do certame, em Santarém, local onde o Leão não sabe o que é triunfar em jogos oficias há oito anos.

Nesse período, o Remo amargou cinco derrotas e cinco empates nos dez jogos como visitante no local. Contudo, a última vitória azulina na Pérola do Tapajós foi exatamente sobre o Pantera, por 2 a 1, em 2010. Confiantes na crescente, os azulinos se espelham nesse resultado para ampliarem a sequência de triunfos hoje, para abrirem vantagem para o jogo de volta, em Belém, no domingo (25).

A comissão técnica conta com uma cria local como arma para o duelo: o atacante Elielton, que está de volta ao time titular após cumprir suspensão, destaca o conhecimento do palco da partida como carta na manga. “A equipe do São Raimundo tem feito aproveitado o mando de campo, se não me engano perderam apenas uma partida. Mas também conheço bem o campo, por onde atuei várias vezes com o São Francisco. Qualquer informação é do agrado dos companheiros e adiantei algumas coisas. Mas no final é qualidade técnica do time que vai falar. Espero ajudar os meus companheiros e poder marcar nessa minha volta a equipe”, explicou o jogador.

Caso a vitória venha, o Remo dará um grande salto na reta final de competição, pois, dependendo do resultado, o grupo acredita que tendência é o time ficar ainda mais forte. Sendo assim, além de quebrar o tabu negativo de jogos em Santarém, a equipe espera consolidar a boa fase. “Tabu é pra ser quebrado, né? Acho que está na hora e se Deus quiser vamos somar mais uma vitória para deixar o time cada vez mais na ponta dos cascos para ir atrás desse titulo que é o nosso maior objetivo”, frisou Elielton.

Tabu negativo


Parazão 2011
– Remo 1 x 3 São Raimundo

Parazão 2012
– Remo 1 x 1 São Francisco
– Remo 1 x 1 São Raimundo
– Remo 0 x 2 São Francisco

Parazão 2013
– Remo 1 x 3 São Francisco

Parazão 2014
– Remo 1 x 1 São Francisco

Parazão 2015
– Remo 1 x 1 São Francisco

Parazão 2016
– Remo 0 x 1 São Francisco
– Remo 0 x 1 Tapajós

Parazão 2017
– Remo 1 x 1 São Raimundo

* A última vitória azulina em Santarém foi no Parazão de 2010, por 2 a 1, sobre o São Raimundo.

Pantera está empolgado e quer vitória no Barbalhão

A diretoria do São Raimundo decidiu diversificar na montagem do elenco para a disputa do Parazão. Com a contratação de atletas de fora do Estado, os dirigentes ainda apostaram na inclusão de Vladimir de Jesus para o comando técnico da equipe. Mesmo debutando à frente de um time paraense, o treinador mineiro tem demonstrado capacidade para passar por cima das adversidades do certame local, onde brigou até a última rodada da fase de grupos pela liderança do grupo A2, justamente com o seu adversário dessa noite, o Remo.

Para Vladimir de Jesus, apesar do revés sofrido para o Águia no seu jogo passado, o Pantera vive um bom momento e, nessa noite, espera propagar a fase diante de um grande da região. “Vencer o Remo dirá muito de nós. Eles vêm de um bom momento, por isso uma vitória nos engrandece muito coletivamente e repercute o nosso trabalho. Fizemos por merecer, certo? Vencer em casa nos ajuda muito em buscar outro resultado em Belém. Esse é o ano do São Raimundo. O Sandrinho e o Bruno voltam para reforçar a gente. O time está pronto e vamos procurar a vitória a todo custo”, disse o treinador.

Na tentativa de inibir o faro de gols ofensivo azulino, o goleiro Jader destacou o poder defensivo do Pantera como alicerce. “É um jogo importante para a gente e vamos procurar desempenhar o nosso melhor. O time está forte, a nossa defesa principalmente. Se Deus quiser vamos fazer o melhor e garantir essa vantagem em casa”, pontuou o arqueiro.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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