Garantido na temporada que se inicia, o lateral Bruno Collaço sabe que tem uma função a mais em 2021. Com experiência de já ter defendido grandes clubes do futebol brasileiro, ele vê mais uma leva de garotos da base subirem em busca de um lugar ao sol na Curuzu. Uma missão que ele garante ser feita de bom grado. “Posso transmitir experiência depois de tudo o que já vivi. Tenho procurado conversar com alguns dos mais jovens que estão chegando no elenco. É importante eles terem referências positivas. Quando subi para o profissional no Grêmio tive essas referências, então procuro ajudar para que eles se sintam o mais à vontade possível”.

Bruno sabe que a chegada de um novo treinador para assumir o plantel é que dará uma forma a qual o time deve seguir na temporada. Para o lateral, quem vier tem que se adequar ao espírito do clube bicolor e da Fiel. “Tem que ser um técnico com perfil vencedor, com padrão de jogo definido, que abrace o clube e o elenco. O sangue tem que correr quente nas veias, pois é assim no Paysandu”.


O que o lateral sabe é que o ano vai ser de adaptação. Com o calendário achatado pela pandemia de Covid-19, não se sabe se o período de férias será integral, o que vai obrigar treinamentos diferenciados para não prejudicar o condicionamento físico dos jogadores. É aí que Bruno Collaço aposta que o Paysandu pode ter um diferencial e sentir menos na questão física. “Vai ser um ano diferente, sem sombra de dúvida. Acho que terão que ser feitas adaptações. Todos os jogadores do país vêm de um ano desgastante. O que me deixa confiante é que o Paysandu tem excelentes profissionais na preparação física e na fisioterapia e isso vai nos ajudar a distribuir bem as cargas de trabalho para que ninguém sofra nesse aspecto”.

O que o lateral afirma com certeza é que pelo menos em seu setor no time o elenco do Paysandu pode ser apontado como bem servido, já que seu reserva imediato, Diego Matos, tem correspondido quando é acionado. “Acho que a posição está bem servida. Eu e o Diego temos apresentado uma boa consistência. Com toda humildade, acho que na lateral-esquerda o Paysandu está bem servido”.

(Diário do Pará)

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