Re-Pa de hoje será o primeiro da carreira do lateral-esquerdo goiano Mateus Müller, nascido na cidade de Jataí. Mas ele não é nenhum debutante no futebol local. Em 2015, o jogador teve uma boa passagem pelo Remo, cedido, por empréstimo, pelo Palmeiras-SP. Na época, porém, Müller não teve a chance de enfrentar o seu atual clube, visto que Leão e Papão estavam envolvidos em disputas diferentes. Este ano, nos dois clássicos anteriores, ele também não pôde participar. No primeiro, Mateus Müller ainda não fazia parte do elenco bicolor e, no segundo, cumpria suspensão.

O lateral, de 22 anos, não esconde que não vê a hora de entrar em campo. “É o primeiro Re-Pa que eu disputo. Dá um pouco de ansiedade, mas eu acho que é tranquilo, é uma final como as outras finais e eu tenho certeza que a minha equipe vai fazer um belo jogo”, afirma.

Müller chegou a ter a sua volta ao Baenão pedida pelos torcedores do adversário bicolor, mas isso acabou não se concretizando. “Não teve o contato, a diretoria nunca me procurou”, conta o defensor, que diz se sentir bem em voltar a jogar no futebol paraense. “É bom estar voltando a jogar, dessa vez do lado de cá”, avalia.


Jogando, agora, pelo Papão, o lateral não esconde que espera o sucesso no Re-Pa, juntamente com seus companheiros. “Espero que a vitória venha para o meu lado”, sonha. Quanto questionado se a torcida ajuda a ganhar jogo, o lateral é enfático: “Ganha, claro”, assegura. “Tenho certeza que a nossa torcida vai ajudar a gente a ganhar essa partida”, prevê. O fato de o Papão não ter ido bem nos dois últimos clássicos, perdendo o primeiro por 2 a 1 e o segundo por 1 a 0, segundo o lateral, nada tem a ver com o Re-Pa de hoje. “É outro jogo, são finais. Jogo totalmente diferente, valendo o titulo”, aponta.

A expectativa de Müller é de que o Papão volte a apresentar a mesma fibra que mostrou no jogo passado, pelo Parazão, quando, na base da raça, eliminou o Bragantino e classificou-se, mesmo em desvantagem, à final do Estadual. “O Paysandu vai ser o time que vai ter o espírito que teve contra o Bragantino. Essa é a única certeza que eu tenho”, promete.

O jogador coloca o favoritismo no Re-Pa nas costas do adversário, até como forma de dar maior responsabilidade ao oponente. “Acho que o favoritismo é deles, que ganharam os dois Re-Pa. Nós estamos com os pés no chão, trabalhando e vamos buscar as vitórias”, argumenta.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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