Aos 33 anos, Kaká tem um objetivo pessoal ao se apresentar ao Chile para mais uma partida com a camisa da Seleção Brasileira. Ele não quer somente se firmar no grupo de Dunga, mas tem a chance de – caso maque mais dois gols – virar o maior artilheiro do Brasil nas Eliminatórias. Atualmente, ele tem 10, um a menos que Zico e Romário, que têm 11.
– Vai representar muito. Se eu realmente conseguir fazer esses dois gols e ser o maior artilheiro, contando o número de jogadores que já participaram e o nível altíssimo, é algo que vai acrescentar na minha carreira. Eu já sabia porque lembrava das Eliminatórias passada. Lembrava que estava perto. Se fizer o segundo gol, assumo a liderança até o Neymar vir e atropelar tudo – disse o meia, que chegou na manhã desta terça-feira a Santiago.
Kaká aproveitou para lamentar a lesão de Coutinho, que gerou a brecha para a convocação para os dois próximos jogos, mas não se sente inferiorizado por isso.
– Estava tranquilo, até porque estava vindo de um período sem jogar, e recebi da maior maneira possível. O critério de convocação, dentro de uma integridade e coerência, não importa a forma como eu cheguei. Lamento a lesão e o corte do Coutinho, mas a oportunidade aparece e temos que estar prontos e preparados. É assim que eu chego para esses jogos – completou, sem querer pensar muito no futuro pela Seleção:
– Eu não sei. Vou pensar primeiro nos dois jogos. Vamos cada convocação de cada vez. Vamos ver o quanto eu acrescento e eles vão precisar de mim.
Para o meia do Orlando City, os chilenos vão dar trabalho na quinta-feira.
– Vem um Chile bem motivado, campeão da Copa América, uma seleção experiente, que joga junto há muito tempo. É um chile muito perigoso e tarimbado. Vai ser bem difícil – emendou.
Além de Kaká, chegam nesta terça-feira Douglas Costa, Marquinhos, David Luiz e Lucas. Assim, a Seleção fica, enfim, completa em Santiago.
