90% do atual grupo azulino nunca disputou um Re-Pa. Dessa forma, é evidente a ansiedade para a disputa do clássico deste domingo (28). No entanto, os jogadores ponderam que não existe nervosismo dentro do grupo, mas, sim, expectativa. De tal modo, uma boa atuação, seguida de vitória, é a meta.
Aliás, se a conquista vier, o Leão pode desequilibrar o retrospecto recente do embate. Pois, além de ser o maior vencedor do derby, com 257 vitórias, contra 232 do adversário, nas últimas 10 partidas, as duas agremiações somaram três triunfos para cada lado.
Dessa forma, como toda boa rivalidade, a estatística serve como um gás. “Vencer é importante para a nossa caminhada. E vencer em clássico, tem um gosto diferente, principalmente pra nós que somos da terra. Aqui a rivalidade é grande. Temos que ir confiantes, respeitando o rival, claro, mas mirando na vitória”, disse o atacante Jayme, acostumado com o clima de clássico.
RELAXAMENTO
Depois de um jogo intenso na noite de terça-feira contra o Águia de Marabá, ocasião em que o Remo saiu vitorioso por 2 a 0, a comissão técnica do time mantem o foco no descanso dos jogadores. Ontem, pelo segundo dia consecutivo, os titulares da partida passada fizeram apenas exercícios regenerativos. A intenção é que os jogadores estejam em plenas condições para domingo, no clássico contra o Paysandu. Mas o foco continua.
“É um jogo muito importante, final de campeonato. Pra gente é muito importante ser campeão esse ano, haja vista que, desde 2015, eu fiz parte do título, mas que já está mais do que na hora do Remo voltar a ser campeão paraense”, pontua o lateral Levy, experiente no duelo.
(Matheus Miranda/Diário do Pará)