A cada hora que passa, a estreia do Paysandu no Quadrangular da Série C do Campeonato Brasileiro se aproxima. O Papão entra em campo domingo, dia 3, para encarar o Volta Redonda no Estádio da Curuzu, em Belém, a partir das 17h. O técnico Hélio dos Anjos concedeu entrevista nesta quinta-feira (31) e destacou a igualdade entre as equipes do Grupo C.

“É um novo campeonato para todas as equipes. Não tem superioridade de uma equipe para outra, independente da classificação na 1ª fase. Algumas, na parte final da competição, tiveram os problemas, assim como outras tiveram no início e acabou crescendo na hora da definição. É um campeonato equilibrado e acima de tudo curto. Em 50 dias vai resolver a vida de oito clubes. Acredito que por esse equilíbrio, teremos as definições de acesso somente na quinta e sexta rodada”, destacou.

 











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“Estamos estudando os jogos, inclusive o que eles fizeram contra o Remo, que por sua vez teve uma apresentação interessantíssima. O Remo foi muito mais forte que o adversário, acompanhei bem. Esse time do Volta Redonda tem suas características e para nós, por sermos uma equipe técnica, temos que ter imensos cuidados, principalmente para não deixar eles proporem o jogo, porque todas as vezes que fizeram isso, mostraram muita força. Óbvio que não podemos achar que o jogo deles contra o Remo será o mesmo contra a gente. Eles tiveram outros jogos fora, olhamos algumas coisas deles contra o São José. Temos os dados, assim como eles têm os nossos. Acredito em um grande jogo da nossa parte”, ressaltou.

A partida contará com público restrito, graças a uma punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que liberou apenas mulheres, crianças e adolescentes até os 15 anos. Para Hélio dos Anjos isso não será problema. Ele acredita em um estádio ainda mais lotado do que foi contra o Pouso Alegre – jogo que o Papão também cumpriu punição.

“Não vejo qualquer problema. Teremos nossa famosa panela de pressão. Uma torcida com características diferentes, cuidadosa, porque são mulheres, crianças. Acredito em um público ainda maior (do que contra o Pouso Alegre). Penso em algo de mil ou mais pessoas. A festa que a torcida feminina com as crianças fizeram será repetida com muito mais ênfase. Sentimos isso nas redes sociais digitais, nas ruas. Todos falam: ‘eu vou lá’. Até os homens me falaram hoje quando eu caminhava no Utinga: ‘vamos lá. Vamos ficar lá fora, mas vamos’. Então, vejo que nossa equipe adquiriu o respeito do torcedor e o Paysandu não vai deixar ninguém na mão. Será um fator decisivo para nós”, finalizou.

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