Avinda para o Paysandu, após frustrada passagem pelo Fortaleza-CE, onde não teve vez, poderá representar o reinício de carreira para o lateral-esquerdo Guilherme Santos, de 28 anos, cuja estreia com a camisa bicolor ficou de acontecer no jogo de ontem, contra o ABC-RN, na Curuzu. Mas para cair no gosto da Fiel, no entanto, o atleta precisa mostrar serviço e desbancar Peri, um dos jogadores mais regulares do Papão e que cumpriu suspensão diante do alvinegro potiguar.

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Baiano de Jequié, Guilherme Oliveira Santos, de 1,74m, começou a carreira longe de seu Estado. Os primeiros chutes na bola como profissional foram dados pelo atleta, de 72 quilos, quando ele defendia o Vasco da Gama-RJ, clube ao qual esteve vinculado de 2005 a 2007, saindo, depois, para a sua primeira empreitada no exterior, defendendo o Almería e, em seguida, o Valladolid, ambos da Espanha.

Na volta ao futebol brasileiro, Guilherme Santos teve a oportunidade de vestir camisas de grandes clubes, entre eles Santos-SP, Atlético-MG e Fluminense-RJ, sem que, no entanto, tenha conseguido se firmar em nenhum deles. Em nova tentativa fora do Brasil, ele atuou pelo Anorthosis, do Chipre, experiência, segundo o lateral, “das mais positivas” na carreira dele.


VIRADA NA CARREIRA

Mas, o que Guilherme Santos quer mesmo é revitalizar sua carreira no futebol brasileiro, apagando o que ocorreu em sua frustrada passagem pelo Fortaleza. “Foi a primeira vez em minha vida profissional em que passei tanto tempo sem jogar”, observa o defensor, que espera ter situação diferente no Papão, assegurando a titularidade, meta traçada por dele desde a chegada à Curuzu e pode, dependendo da atuação que ele teve, ter começado a se materializar diante do ABC.

Futebol da Europa é referência de Guilherme

Sempre que é questionado sobre o seu estilo de jogo, Guilherme Santos costuma dizer que a maneira de jogar mudou muito depois da passagem que ele teve pelo futebol da Europa. No começo, o atleta era mais atacante que lateral, deficiência, que, segundo ele, foi corrigida durante sua passagem pelos espanhóis Almería e Valladolid, onde o atleta passou a dar mais atenção à marcação.

“Eu era aquele lateral muito ofensivo e que deixava muito espaço atrás, mas com o tempo na Europa eu melhorei muito na marcação. Lá, a gente trabalha muito essa linha de quatro”, explica o jogador. “Sempre tive, portanto, essa característica de atacar, mas após a passagem pelo exterior ganhei mais força na marcação”, ratifica Guilherme Santos.

O defensor admite que não virou um jogador magistral, mas que o período de atuação pelos clubes da Espanha lhe deram bem mais qualidade. “Não virei um jogador perfeito, mas posso dizer que hoje sou bastante regular”, assegura o estreante com a camisa do Papão.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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