O Corinthians teve que sofrer para sair do Couto Pereira com um empate na noite desta quarta-feira (9), pela 37ª rodada do Brasileiro. Com um a menos e Vítor Pereira expulso, o time alvinegro buscou o 2 a 2 com Du Queiroz e Yuri Alberto após dois gols de Alef Manga.

O empate não serve muito bem a nenhum dos times, mas vale muito mais para o Corinthians, que jogou quase uma hora com um a menos. O elenco alvinegro vai a 65 pontos, fica no quarto lugar e disputa sua última partida do ano no domingo (13), contra o Atlético-MG. Já o Coritiba vai a 42 e ainda tem chances de ir à Sul-Americana.

O começo de jogo morno terminou com uma arrancada de Alef Manga, que passou por três corintianos: Du Queiroz foi desarmado e não se recuperou, Bruno Méndez tirou o corpo, e Balbuena foi facilmente driblado. O atacante do Coritiba tocou na saída de Cássio e abriu o placar com alguma facilidade. No intervalo, Manga disse que o lance lembrou um gol de Neymar pela seleção brasileira.

O gol acordou o Corinthians, que começou a pressionar, ainda que timidamente. Yuri Alberto se deslocou para a direita e cruzou na medida para Du Queiroz cabecear e empatar. O time tinha chegado pouco até então e parecia ter se encontrado um pouco melhor na partida, mas o lance seguinte colocou tudo a perder.


Quatro minutos depois do empate, Fausto Vera derrubou Régis na disputa por um rebote dentro da área. O árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou o pênalti após checar no monitor do VAR e saiu distribuindo cartões por reclamação: um amarelo para Cássio, outro para Fausto e dois vermelhos, para Bruno Méndez e Vítor Pereira. O zagueiro improvisado de lateral deixou o Corinthians com um a menos em campo, e o técnico foi expulso no jogo que pode ter sido sua despedida do clube. Entre uns cartões e outros, Alef Manga recolocou o Coritiba na frente no placar.

O Corinthians encaixou uma saída de bola rápida no início do segundo tempo, acionou Róger Guedes, que da ponta esquerda fez o lançamento para Yuri Alberto disputar corrida contra a zaga e empatar de novo. Era o que o Alvinegro precisava para poder cadenciar a partida. Com a bola no pé, o Corinthians melhorou, controlou e foi esfriando o jogo sempre que possível, impedindo que o Coritiba conseguisse usar a vantagem numérica para pressionar.

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