Um dos poucos estados do Brasil, em que as categorias de base dos clubes iniciam somente a partir do sub-17, o Pará poderá ter em breve o retorno das competições tanto no sub-13, como também no sub-15, visando buscar e revelar novos talentos para o futebol. E para que isso aconteça, um importante passo foi dado na última quinta-feira (17), com a realização de uma reunião entre representantes do futebol paraense e mais o presidente da 8ª região do Tribunal do Trabalho, Desembargador Marcus Losada.

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Durante o encontro, o presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, o diretor jurídico da FPF, advogado André Cavalcante, e mais os advogados André Serrão, Thiago Campbell (Remo), Felipe Jacob (Paysandu); além de Luciana Gluck Paul, Vice-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil OAB/PA, a convite da FPF, falaram sobre a importância do retorno das competições de base (sub-13 e sub-15), que há tempos não é realizada no estado. Procurado pelo DOL, André Cavalcante, destacou alguns pontos importantes discutidos na reunião.

“A Federação Paraense de Futebol foi convidada pela diretoria do Clube do Remo, para participar com uma reunião com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho, doutor Marcos Losada. A pauta era tratar do retorno das competições de base, nas categorias sub-13 e sub-15, que algum tempo não vem acontecendo em Belém e em todo o Pará, por conta de alguns procedimentos adotados pelo Ministério Público do Trabalho”, destacou o diretor da FPF.

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Desde 2020, todas as competições que envolvem atletas do sub-7 até o sub-15, não tem sido realizadas, prejudicando assim a formação dos atletas e até mesmo os clubes que acabam perdendo seus talentos para outros centros esportivos do Brasil. Devido a isso, vários debates tem sido realizados pelos desportivas para que os campeonatos possam retornar as suas normalidades.

“Como foi aprovado recentemente, a nova lei geral do esporte brasileiro, muitas questões foram modificadas e esclarecidas, e nós entendemos que é o momento propício para que todos do futebol de base, TRT e Ministério Público, podem e devem sentar para equacionar pontos de convergência para essas categorias. A Federação entende que é muito prejudicial não está acontecendo os campeonatos dessas categorias, e nisso resulta não só na formação deficiente de atletas e na perda desses garotos para outros estados que mantém competições nestas categorias. Então precisamos retomar essa discussão para fazer com que as disputas retornem”, concluiu. 

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