Para esta quarta-feira (29), o técnico Márcio Fernandes terá mais uma dor de cabeça para montar uma equipe que já vinha cheia de desfalques. Ele não terá duas referências do time titular, o zagueiro Genilson e o meia João Vieira, além do também meia Gabriel Davis, espécie de 12º titular e que atua em mais de uma posição. Todos foram expulsos e cumprirão suspensão automática. De acordo com o treinador, isso vem sendo uma espécie de sina desde o início da temporada.
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“Temos que ter calma para suprir as ausências. Isso vem sendo uma constante, perdendo vários jogadores de jogo para jogo. Mas não estou aqui para reclamar e sim para buscar soluções”, disse Fernandes, que salientou que as ausências também influenciam no desgaste físico do time. “Não tivemos a oportunidade de fazer um revezamento. Por causa das lesões e suspensões. A maioria dos jogadores têm atuado 90 minutos em todos jogos, sem um descanso. Isso não é justificativa, mas temos que olhar algumas coisas. Quando se perde tudo o que se fala soa como desculpa, mas quem é do meio sabe que essas coisas fazem diferença”.
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Sobre a partida, Fernandes gostou do primeiro tempo, mas admitiu que o gol, num lance em que o Paysandu quase abriu o placar, fez com que a equipe demorasse a se recompor em campo. “O Paysandu fez um grande primeiro tempo, levamos um gol quando estávamos melhores, em um contra-ataque. Algo que treinamos e não deu certo. Naquele momento, na minha opinião, estávamos melhores. Depois do gol, nos perdemos um pouco, errando passes demais. Esses jogos são de detalhes”, afirmou.
Fernandes reiterou que o time tem condições de reverter a vantagem azulina. De acordo com ele, o confronto está aberto, defendendo o material humano que tem em mãos, mas ao mesmo tempo cobrando mais letalidade do Paysandu. “Precisamos preencher mais a área. Isso vamos detectando e treinamos no dia a dia para que eles entendam, mas não é da noite para o dia”.
