Após o anúncio de renovação feito com o goleiro Vinícius, na última segunda-feira (18), para a temporada 2018, o departamento de futebol do Leão Azul também mantem seus olhos voltados para a extensão de vínculo de outros atletas.

Além de Vinicius, já confirmado, nomes como o atacante Jayme, o meio-campista Flamel, o volante Dudu e o zagueiro Martony poderão ser os próximos a terem seus contratos prolongados com o Leão. Pregando principalmente o fator custo-benefício, todos os atletas mencionados são de interesse do setor de futebol. O fato de terem bastante conhecimento do futebol regional também motiva as possíveis escolhas da gestão azulina.

O veterano Flamel, que entre os nomes que devem permanecer foi o que mais atuou com a camisa azulina na temporada e, de certa forma, tem grande apreço por parte da torcida, acredita que ainda tem muita lenha para queimar com o manto azul-marinho. “Ainda estamos em negociações, falta pouca coisa, mas que ainda precisam ser resolvidas. Eu espero permanecer e alguns diretores demonstraram interesse na minha permanência. Sei que ainda posso ajudar e muito o Remo para a próxima temporada. Se optarem por mim, algo que espero, vamos sim em busca de títulos e dar alegria ao clube”, promete o jogador.

Bruno Costa (Marco Santos)

BRUNO COSTA


O zagueiro Bruno Costa, 30 anos, também segue em negociação com o Clube do Remo, porém é bem provável que o jogador não permaneça em Belém. O atleta chegou no Leão em abril desde ano, quando o time ainda era comandado por Josué Teixeira.

Veja a entrevista do jogador ao DOL:

– Como andam as negociações com o Clube do Remo?

As negociações estão sendo feitas. Mediante a não classificação para a parte final da competição, estamos tentando viabilizar a melhor situação para ambos.

– Você acha que houve um descaso com a diretoria em relação ao profissional? Vimos muitos casos de renúncia de diretores, e com isso muitos atletas ainda nem resolveram suas situações no clube? Como anda o seu processo?

Aconteceram alguns casos de renúncia após eliminação, sabíamos que além de atletas, muitos diretores eram questionados durante a competição. Que os remanescentes possam cumprir de maneira digna o seu papel e que possam resolver a situação de todos.

– Você acha que os problemas extracampo interferiram na não classificação para o mata-mata? Entre eles salários atrasados.

Problemas todos os clubes têm, maus momentos todos os clubes passam, a diferença é saber passar por eles, aprender a se organizar mediante a uma “tempestade”. A questão salarial é complicada, todos os profissionais têm por direto receber, não por isso deixamos de trabalhar, tentar fazer o nosso melhor possível, mas infelizmente não foi o suficiente para entrarmos no mata-mata.

– Quais os planos para a nova temporada? Tem intenção de permanecer no Remo?

Individualmente foi um ano muito produtivo, consegui fazer muitos jogos e pude participar de uma boa competição, em um grande clube. Permaneceria sim, mas não depende só de mim.

Falta de grana atrapalha rescisões

 O departamento de futebol do Remo tem esbarrado na dificuldade financeira para negociar com os atletas que disputaram a Série C.

Tendo que realizar as rescisões de forma coerente, até para usar de maneira correta os valores que ainda restam nos cofres azulinos, o Leão Azul, tem também outros compromissos que precisam ser honrados. Dessa forma, essa é uma das justificativas para que as liberações e renovações dos atletas estejam sendo feitas lentamente. Segundo o diretor Antônio Miléo Campos, os cuidados precisam ser tomados agora, para não votarem a repetir os erros de gestões passadas. “Quando se fala em finanças nós precisamos ter certeza antes de tomar qualquer passo”, explicou o dirigente de futebol.

Mesmo com as dificuldades, atletas como o zagueiro Leandro Silva e o volante João Paulo seriam os próximos a terem seus contratos encerrados no clube.

(DOL e Matheus Miranda/Diário do Pará)

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