Dificuldades em ganhar espaço no time titular não são incomuns no futebol. Há jogadores que, mesmo com talento comprovado, acabam presos a um papel secundário, o que pode frustrar tanto o atleta quanto os torcedores. Esse parece ser o caso do atacante Esli Garcia, de 24 anos, que, apesar de ser o artilheiro do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro, com seis gols, pode encerrar a temporada tendo disputado apenas uma partida completa.
Garcia, que havia sido uma aposta dos torcedores na época do técnico Hélio dos Anjos, participou de 27 jogos da equipe bicolor na competição. Na ocasião, a pressão da torcida fez com que o técnico cedesse e o colocasse em campo. Entretanto, mesmo com o novo treinador, Márcio Fernandes, à frente do time, o cenário parece piorar. No último jogo, contra a Chapecoense, o atacante permaneceu no banco de reservas e sequer foi lembrado durante a partida.
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A única vez que o jogador venezuelano esteve em campo durante os 90 minutos aconteceu no empate por 1 a 1 contra o CRB-AL, em 18 de junho, pela 11ª rodada da competição. Desde então, Garcia parece ter caído em uma espécie de limbo tático, figurando apenas como opção para o segundo tempo. Hélio dos Anjos chegou a classificá-lo como um “jogador de lances isolados”, e agora, sob o comando de Márcio Fernandes, ele parece não ser nem mesmo uma alternativa para os momentos críticos dos jogos.
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Com a suspensão de Nicolas, conhecido como “Cavani da Amazônia, havia quem acreditasse que Garcia poderia ganhar uma oportunidade no confronto contra o Operário-PR, no próximo domingo. No entanto, as características diferentes entre os dois atletas — Garcia é mais afeito a jogar pelas beiradas do campo, enquanto Nicolas atua mais centralizado —, somadas à queda de prestígio do atacante, tornam remota a possibilidade de vê-lo entre os titulares. Mais uma vez, o venezuelano deve ser relegado ao banco de reservas, sem grandes expectativas de minutos em campo.
