Endrick, a mais recente revelação do futebol brasileiro, mostrou que sua habilidade vai além dos gramados ao brilhar em sua primeira coletiva na Seleção Brasileira. O jovem de 17 anos, promessa do Palmeiras e futuro atleta do Real Madrid, sentou-se à mesa na Granja Comary diante dos jornalistas para compartilhar não apenas suas proezas em campo, mas também aspectos pessoais que o moldaram até aqui.

Já conhecido como o mais jovem da convocação atual e um dos talentos mais promissores da geração nascida em 2006, Endrick, mesmo sendo a novidade trazida por Fernando Diniz, demonstrou maturidade e fluência ao se expressar. Ele não apenas respondeu às perguntas com categoria, mas também revelou aspectos íntimos de sua vida, algo incomum para jogadores de sua idade.

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As questões, naturalmente, se concentraram em sua carreira até o momento e em como ele lida com os holofotes e a expectativa que recai sobre seus ombros. Endrick abriu o coração ao falar sobre o sentimento de “ódio” que experimentou durante o primeiro semestre, devido às críticas e à instabilidade no Palmeiras.

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“Sou um menino muito precoce. Meu sonho era jogar pela seleção, mas acredito que aconteceria mais pra frente. Diniz é um excelente treinador. Eu estava com receio de treinar, fazer as coisas, e ele falou pra eu ser feliz, driblar, isso descarregou um peso nas minhas costas. Achava que tinha que chegar mais leve, sem querer fazer muitas coisas. Agora estou mais tranquilo”, afirmou Endrick.

ESTILO DE VIDA

Em um momento de sinceridade, o jovem atacante revelou sua aversão a sair e fazer coisas típicas de sua idade durante períodos de trabalho, contrastando com o estilo de vida mais descontraído que adota nas férias.

“Quando chegar nas férias, aí sim eu vou me divertir, sair, brincar, mas quando estiver em tempo de trabalho não vou fazer nada disso. Odeio sair, odeio fazer essas coisas, mas quando estiver de férias, de boa, também tenho vida, vocês tem que entender isso, e tenho também que me divertir, não posso ficar preso”, afirmou Endrick.

Sua atitude, mesmo diante da ausência de Neymar (que se recupera de cirurgia no joelho), trouxe à tona as lembranças do estilo de vida do astro, muitas vezes criticado por participar de festas durante a temporada.

MESSI OU CR7?

Endrick também não fugiu de perguntas delicadas, como sua preferência entre Cristiano Ronaldo e Messi, escolhendo o primeiro.

Além disso, mostrou um lado sensível e bem-humorado ao falar sobre sua família, revelando a emotividade de seu pai e a força de sua mãe.

“Ouvir que meu pai chorou pra mim é normal. É um cara que sempre está chorando, não sei por que, é emotivo”, comentou o palmeirense, ao responder sobre a emoção de Douglas Ramos na véspera, após o treino. Já ao falar sobre a mãe, ele conseguiu arrancar risadas dos jornalistas: “Ninguém fala da minha mãe. Como ela fala, não nasci de um ovo. Ela é muito guerreira, sempre esteve comigo.”

ARMADILHAS AMOROSAS

Ao ser questionado sobre as armadilhas amorosas que podem surgir ao ingressar no Real Madrid, Endrick respondeu de maneira madura, afirmando que está focado no presente e em viver um dia de cada vez.

O próximo desafio para o jovem prodígio será no Maracanã, onde começará no banco contra a Argentina, mas sua entrada em campo é altamente esperada durante o confronto desafiador.

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