O bicampeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, teve bens penhorados por causa de uma dívida de 416 mil com a empresa de eventos Sax Logistica de Shows e Eventos.

A decisão foi assinada na terça-feira retrasada (14), pela juíza Fabiana Marini, titular da 35ª Vara Cível do Foro Central do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O ex-automobilista contratou a empresa em 2012, para realizar as 6 Horas de São Paulo, etapa do Mundial de Endurance promovida por ele mesmo. O valor, no entanto, nunca foi pago de forma integral à empresa de logística.

Os bens penhorados estão em um imóvel na avenida Rebouças, em São Paulo, no endereço da sede da empresa que firmou o contrato. No local, estariam o carro de 1976 da Coopersucar e o bólido da Patrick Racing com o qual Emerson venceu as 500 Milhas de Indianápolis de 1989, além de troféus conquistados pelo ex-piloto.


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Em defesa, os advogados de Fittipaldi alegaram que os bens pertencem ao Museu Fittipaldi, criado em 2003 “para compor o patrimônio cultural e esportivo do país, de forma a fomentar a memória esportiva do automobilismo”.

A defesa ainda aponta que os bens não poderiam ser leiloados por conta de um acordo entre o ex-automobilista e a Receita Federal. A juíza, no entanto, manteve a decisão, com o argumento de que  o endereço do museu é o mesmo da empresa, configurando uma “evidente confusão patrimonial”. Emerson ainda pode recorrer da decisão.

De acordo com informações do portal Terra, o piloto é alvo de mais de 60 ações no Tribunal de Justiça de São Paulo. As dívidas ultrapassam a casa dos R$ 27 milhões.

 

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