São são apenas o adversário, o horário e o local da partida de hoje que diferenciam o compromisso da estreia do Paysandu na Série B. A principal desigualdade em relação ao jogo em que os bicolores derrotaram a Ponte Preta, no último sábado, está nas arquibancadas da Curuzu.

Se no “Moisés Lucarelli” o público não teve acesso ao jogo devido punição sofrida pela Macaca, hoje, o estádio “Vovô da Cidade” deverá receber
um grande público.

Para quem nunca havia jogado em estádio vazio, caso, por exemplo, do atacante Cassiano, o assombro foi bastante grande. “Foi a minha primeira vez. É uma sensação estranha. Até o barulho feito pelos equipamentos que o árbitro carrega dá para ser ouvido”, conta o jogador. “Teve uma hora que a gente estava atacando e o pessoal da zaga da Ponte por causa desse barulho, pensando que fosse alguma marcação do árbitro e não tinha acontecido nada”, emenda o artilheiro bicolor na temporada, com 13 gols.


Mesmo a greve de motoristas e cobradores de ônibus da Grande Belém, deflagrada ontem e que até o fechamento dessa edição continuava vigorando, Cassiano espera encontrar a Curuzu apinhada. “Espero que o público compareça”, comenta o camisa 39. o zagueiro Perema também confia no público. “É o nosso primeiro jogo em casa e, assim como o nosso time, o torcedor está motivado. Esperamos contar com esse apoio”, almeja.

NOVATOS

O atacante Claudinho pode compor o banco de reservas na partida de hoje, contra o Londrina. Já o meia Thomaz somente ontem desembarcou em Belém e, assim sendo, está descartado para o compromisso.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

 

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