O Flamengo promete rebater as narrativas que considera mentirosas e ser mais transparente no futebol em 2024. Em ano eleitoral, o clube entende que precisa neutralizar possíveis “fake news” e minimizar eventuais danos que interfiram na corrida pela presidência. Com o futebol no centro do debate da eleição, o grupo que comanda o clube tenta blindar seu maior ativo.
Dirigentes dizem que vão levar números às coletivas. O vice Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel pretendem conceder nova entrevista na reta final da janela de transferências e querem levar dados “ainda mais transparentes” de quanto o futebol gasta.
A dupla acredita que contratações de peso “esconderam” os limites de gasto. “Quando falava desse tema no conjunto das contratações, como Bruno Henrique, Gabigol, esses jogadores, o que a gente queria expressar era engolido naturalmente por outros temas. Vamos fazer diferente durante 2024”, garantiu Braz.
O clube entende ser vítima de narrativas “até covardes”, como classificou Spindel. A ideia é rebater todas as notícias classificadas como erradas, incluindo negociações e interesses, além de falar de gastos e orçamento.
O Flamengo avalia o lado da política. O novo presidente do clube será escolhido ao final de 2024 e, por isso, a diretoria atual quer ser mais direta na comunicação. Rodolfo Landim está no segundo mandato e ainda não anunciou quem irá apoiar no pleito.
Há fogo amigo que vem da Gávea. A ideia é mostrar que nem todo o faturamento do clube é destinado ao futebol.
O desempenho no futebol costuma definir a eleição. Ciente disso, a situação sabe que precisa dar uma resposta e minimizar críticas. Uma delas é justamente a falta de transparência no departamento.
Marcos Braz disse que o espaço está aberto para pessoas do financeiro. Ele quer que seja dito que os altos valores de faturamento não vão todos para sua pasta. Ele assumiu o compromisso de falar do tema mesmo em momentos que o Flamengo não estiver bem.