O Brasil apresentou os mesmos problemas da Copa América e voltou a decepcionar mesmo com a vitória por 1 a 0 sobre o Equador.
A seleção brasileira fez uma partida sonolenta contra o Equador, no Couto Pereira, e ouviu vaias da torcida.
O time de Dorival Júnior voltou a oscilar durante o jogo: o primeiro tempo regular virou uma etapa final sem nenhuma inspiração. Na primeira parte, 65% de posse de bola. Na segunda, apenas 47%.
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Dorival admitiu problemas ofensivos durante a Copa América e fez mudanças que ainda não surtiram efeito nas Eliminatórias.
A ideia era ter Pedro como titular, mas o centroavante lesionou o joelho. O treinador, então, voltou para a estratégia de não ter um camisa 9, com Rodrygo improvisado.
“Tínhamos intenção de trabalhar com um homem mais fixo, mas com a lesão do Pedro mudamos de ideia e voltamos com a formação da seleção inglesa e espanhola, sem referência. Isso dificulta um pouco, eu reconheço”, explicou Dorival Júnior.
Luiz Henrique começou pelo lado direito do ataque e não brilhou, assim como Vini Jr. na esquerda. Vini ainda segue longe de ser o mesmo do Real Madrid. Lucas Paquetá também decepcionou.
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O polivalente Rodrygo continua como destaque da seleção, seja qual for a posição. Ele é o artilheiro do Brasil no ano e também nas Eliminatórias.
“O Equador dominou por muito tempo o jogo e isso não pode acontecer, ainda mais em casa. Vamos melhorar para o próximo jogo”, opinou Rodrygo.
No meio, André aproveitou a chance no lugar de João Gomes, porém, Bruno Guimarães seguiu mal. Ele teve mais espaço para subir e não criou uma chance sequer.
O ponto positivo, mais uma vez, foi a defesa. O goleiro Alisson só foi exigido uma vez. O Equador teve a bola no segundo tempo e se lançou ao ataque sem encontrar espaços. Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana trabalharam bem.
“Não fomos atacados, a não ser com a posse que eles tiveram, só que sem chances criadas, com exceção no último lance do primeiro tempo, em um escorregão. Tudo é questão de tempo. Estamos construindo uma equipe, fizemos um bom primeiro tempo e o importante era vencer, não importando como aconteceu. Procuramos fazer nosso melhor dentro de campo”, avaliou Dorival.
A vitória magra alivia a pressão sem desligar o alerta. A expectativa é que o Brasil vença e convença contra o Paraguai, terça-feira, em Assunção.