A vitória conquistada em grande estilo pela Seleção Brasileira por conta do elástico placar de 5 x 1, diante da Bolívia, deixou boa impressão ao torcedor – que lotou as arquibacandas do Estádio Mangueirão – e saiu festejando e satisfeito. No confronto realizado na última sexta-feira (8), o treinador Fernando Diniz estreou em grande estilo com ideias de jogo já implementadas pelo Brasil, e que pode resgatar ainda mais a confiança do público de modo geral, com a equipe canarinho.

Após a partida ocorrida na estreia da Canarinho pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, Fernando Diniz elogiou o desempenho dos jogadores para a criação de oportunidades de gol. “Em relação ao jogo, tivemos muitas chances criadas de gol. Não tínhamos cedido nenhum chute para a Bolívia até o gol deles. Foi uma atuação particularmente que gostei muito e estou satisfeito. Antes de começar o jogo, estava desfrutando deste momento, momento único da minha vida como treinador, dirigir a Seleção”.

Brasil goleia a Bolívia e Neymar faz história no Mangueirão

Demonstrando maior mobilidade com os jogadores laterais e fazendo com que os atacantes possam fluir mais rápido na direção do gol, Diniz explicou as variações táticas apresentadas contra os bolivianos. “Eu não sou um treinador muito preso à posição do jogador. Dou muita liberdade e faço as mudanças que achar necessárias. O Lodi, Rodrygo, Danilo, jogaram por dentro, por fora. Essa mobilidade é uma característica do meu trabalho”, pontuou.

Com a lotação máxima do estádio Mangueirão, mais de 43 mil pessoas estiveram in loco para apoiar os brasileiros em campo. “Eu agradeço imensamente tudo o que o povo do Pará fez pela seleção, também ao governador, que deixou o campo em condições, mas especialmente ao povo, o futebol é feito disso, conexão com o torcedor. Espero que hoje seja o início de uma conexão cada vez mais forte. O torcedor gosta de ir ao estádio ou ver pela televisão”, agradeceu.

A goleada por 5 a 1 no Mangueirão, em Belém, no Pará, foi marcada pelo recorde quebrado por Neymar, que se tornou o maior artilheiro da Seleção Brasileira em jogos oficiais disputados. Com 79 gols ele supera Pelé, que chegou a marcar 77. “Para quem não sabia o que ele veio fazer, ele fez isso. Se divertiu, quebrou regras, mostrou que está a fim. É um ídolo muito gigante, e se vê pela reação do grupo. As pessoas têm que saber reconhecer e aceitar. Ele é natural, desperta simpatia dos torcedores. Isso é muito bom”, frisou.

Por fim, Diniz pretende corrigir algumas falhas apresentadas ao longo do jogo para não repetir vacilos, tal qual o gol sofrido pela Bolívia. “Tivemos o gol e mais um lance. Com 4 a 0, festa da torcida, as vezes a gente acha que jogamos contra um adversário fraco. Eles têm mérito. É um adversário que merece respeito. Acho que temos erros a corrigir, e vamos tomar esse gol como uma lição, para não repetir nos próximos jogos”, concluiu.

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