Detalhes tão pequenos, quem nunca ouviu esse trecho da música de Roberto Carlos, mas que comparados ao Paysandu, são tão grandes e isso faz justiça ao título paraense de número 48, conquistado em cima do maior rival, o Remo.

Para se chegar ao título, o Paysandu foi cirúrgico e frio, algo que Hélio dos Anjos já tinha dito nas semifinais: matou o adversário na parte final do jogo e foi assim nos dois jogos: na quarta foram dois gols em cinco minutos e ontem, no último minuto quando já tinha a vantagem do empate, o bicolor deu fim ao rival e coroou com vitória a sua campanha de campeão paraense.


Melhor defesa, melhor ataque, artilheiro e líder no geral são detalhes ricos para justificar que o troféu está em boas mãos, digno da campanha que fez o Paysandu ao longo da trajetória no Parazão.

Sobre o clássico, um jogo morno em sua maioria, onde o Remo tentou o gol e o máximo que conseguiu foi uma bola na trave, mas quando ficou com um a menos, as coisas seriam mais difíceis. Faltou fôlego e inteligência, numa nítida demonstração que o Remo sentiu e muito a falta de Eduardo Ramos.

Já o Papão da Curuzu que não tem nada a ver com o prejuízo azulino não teve um jogo brilhante, mas foi preciso para acabar com o fim traumático de eliminações dolorosas de 2019 para ser campeão e ampliar a vantagem na soberania do futebol paraense.

Campeão com méritos, com números e nos detalhes, assim foi o título de um clube que em campo foi brigador, intenso do início ao fim. Assim foi o Paysandu em 2020 no Campeonato Paraense, um campeão rico de detalhes.

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