No processo de contratações do Clube do Remo para 2018, apesar dos benefícios destacados pela diretoria de futebol e pela comissão técnica na escolha de cada profissional, um detalhe acabou sobressaindo: a média de idade dos reforços. Na ocasião, o treinador Ney da Matta tinha explicado que a experiência dos jogadores, sobretudo em competições nacionais, foi o motivo determinante para as negociações. Os torcedores chegaram a ficar com um pé atrás pela grande quantidade de “trintões” no grupo. Agora, porém, a agremiação conseguiu equilibrar o fator idade no plantel.

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Com o anúncio do meio-campista Andrey Falinski Rodrigues, de 21 anos, que será apresentado formalmente ainda hoje, a maioria dos atletas não ultrapassa os 25 anos. Dos 33 jogadores que compõem a equipe, 17 atletas possuem entre 16 e 25 anos, ou seja, mais da metade. Esse número pode aumentar caso o centroavante Marcelo, de 21, seja aprovado após período de testes.

A presença de jovens na equipe remista, servirá como opção para a comissão técnica explorar mais jogadas individuais, além do próprio condicionamento físico. Ney da Matta já disse que idade é apenas um número e, quem se apresentar melhor nos treinamentos, ficará com a vaga de titular na sua equipe.

“Não jogo com nome, e nem com idade. Se um atleta daqui de 17 anos for melhor do que um veterano, pode ter certeza que ele vai jogar no meu time. Nós queremos jogadores comprometidos”, destacou o técnico.


Dessa forma, a tendência é que a garotada passe a ocupar em maior número a onzena principal. Andrey, por exemplo, chega ao Leão com pompas de camisa 10. O meio-campista foi destaque do Tupi-MG na Série C deste ano, sendo titular nos 20 jogos da equipe. O jogador ainda anotou três gols na competição.

Ainda para Ney da Matta, Andrey é um jogador diferente e que ajudará a equipe a conquistar os objetivos para o ano que vem. “É um jogador que nós conhecemos. Tem todos os atributos para nos ajudar a formar um time vitorioso e competitivo. Andrey é um atleta que teve destaque por onde passou e assim como os jogadores que já estão aqui, vai nos ajudar a vencer”, disse o comandante azulino.

COMPARATIVO

Todo jogador de futebol que inicia a carreira, tem o desejo de defender logo de cara uma equipe que possua expressividade no cenário nacional. De certa forma, o Remo disponibiliza essa vitrine. No entanto, a cobrança dos azulinos acaba sendo o maior dos desafios dos jovens jogadores. Confira:

LADO POSITIVO

O principal benefício da integração de jovens atletas, é permitir ao time se reciclar. Dessa forma, a equipe deixa de lado o hábito de apenas contar com medalhões ou jogadores em “fim de carreira”, o que já vinha sendo característica do Remo. Além do mais, a presença de jovens garante mais velocidade, resistência e, de certa forma, mais vontade, justamente para agarrarem a chance. Outro ponto a se destacar é que a nova geração é mais propensa a se adaptar ao estilo de futebol moderno, priorizando passes e ajudando na marcação.

LADO NEGATIVO

O ponto fraco disso tudo é a inexperiência. Sem o costume de encarar um estádio lotado, alguns jogadores acabam se intimidando em jogos importantes. Com isso, acabam perdendo espaço gradativamente até caírem no esquecimento. Outro ponto negativo é que os mais novos quase sempre ficam de lado na hora da composição de time. Mas, para 2018, a comissão técnica do Leão garante que os mais novos terão vez.

ATLETAS ATÉ 25 ANOS

Kevem (zagueiro), Jerffeson Recife e Wanderley (laterais-esquerdos), Diego Superti e Gustavo (laterais-direitos), Yuri e Bellett (volantes), Miguel, David Lima e Andrey (meias), Elielton, Hélio, Dedel, Wallace, Jayme e Gabriel Lima (atacantes). O atacante Marcelo, se aprovado nos testes, será outro a integrar o grupo.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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