Vítor Pereira não resistiu à humilhante derrota por 4 a 1 diante do Fluminense, no último domingo (9), pela final do Campeonato Carioca, e não é mais treinador do Flamengo. Ele foi demitido na manhã desta terça-feira (11), após reunião da diretoria do clube rubro-negro, em uma saída selada praticamente quatro meses após o anúncio da sua contratação, em 13 de dezembro de 2022.
Depois de ter vencido o jogo de ida da decisão, por 2 a 0, o Flamengo havia chegado à partida de volta como favorito para conquistar o 38º título estadual de sua história. No entanto, acabou tendo que se contentar com o vice-campeonato após uma vexatória goleada sofrida para o Tricolor das Laranjeiras, em uma das piores atuações da equipe nos últimos tempos.
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Este, aliás, foi o quinto título perdido pelo rubro-negro na temporada 2023, todos sob o comando do técnico português. A sequência de insucessos conta com o vice-campeonato da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana, além da Taça Guanabara – primeira fase do Carioca -, e da eliminação precoce na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa.
Apesar do presidente do clube, Rodolfo Landim, e de seu vice, Marcos Braz, insistirem que VP seria mantido no cargo até o fim da temporada, conforme acertado no momento de sua contratação, a pressão da torcida e a insatisfação da maioria dos membros da direção do clube tornaram a permanência do treinador no cargo insustentável.
Além da traumática perda do título, a decisão de levar um time reserva para a estreia na Copa Libertadores, na última quarta-feira (5), que terminou com a derrota por 2 a 1 diante do Aucas, do Equador, também pesou contra Vítor Pereira.
JORGE JESUS DE VOLTA?
Como tem ocorrido, sempre que um treinador é demitido no Flamengo, o nome mais citado como provável substituto de VP no CT do Urubu é o do também português Jorge Jesus. No entanto, o mister tem contrato até o final do mês de junho com o Fenerbahçe, da Turquia, e está em negociação para renovar por, ao menos, mais uma temporada, o que coloca outro Jorge na mira dos dirigentes rubro-negros: Sampaoli.
O argentino, que está sem clube desde que foi demitido pelo Sevilla, da Espanha, é um dos nomes favoritos do presidente Rodolfo Landim. Além disso, no passado recente, o próprio Sanpaoli já havia manifestado interesse em comandar o Flamengo.
Também pesa a favor do argentino o fato dele já conhecer de perto o futebol brasileiro, uma vez que já comandou Santos e Atlético-MG, além de ter dirigido Gerson durante a passagem do meia pelo Olympique de Marseille, na França.
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