Além de sofrer com reposições quando Renato Augusto não joga, Fernando Lázaro vive outra dor de cabeça no comando do Corinthians: a instabilidade de sua defesa.

O time levou gols em nove dos 15 jogos que fez no ano e expôs falhas defensivas tanto pelos lados quanto pelo meio da área.

A derrota desta quarta-feira (11) para o Remo foi um exemplo: os dois gols do time paraense saíram a partir de erros corintianos. No primeiro, Maycon errou passe no ataque e cedeu um contra-ataque letal. Depois, Muriqui apareceu completamente livre na área para completar cruzamento da direita.

Este foi o terceiro jogo no ano em que o time alvinegro levou um gol antes dos 15 minutos -contra Guarani e São Bernardo, a novela já havia atordoado os torcedores.


Na época, Lázaro mostrou preocupação com o problema. “A gente tem falado quando acontece isso porque já vivemos em outros momentos. Isso vai dificultando a sequência. Em alguns momentos, temos conseguido melhorar isso, mas em outros damos ao adversário essa confiança. Temos de melhorar, temos essa consciência. Isso também faz parte da evolução do time.”

O QUE FAZER?

O técnico busca alternativas no próprio plantel para sanar o problema: na defesa, Balbuena perdeu espaço para Bruno Méndez após uma sequência de falhas. À frente da dupla de zaga, Lázaro já usou Du Queiroz, Roni, Fausto Vera e até Cantillo, mas ainda não cravou o “dono” da posição.

O cenário caótico contrasta com o que o torcedor se acostumou na década passada: sob comando de Mano Menezes, Tite e Carille, a solidez defensiva foi uma das marcas da equipe paulista.

O Corinthians de Lázaro volta a campo no domingo (16), diante do Cruzeiro, na Neo Química Arena. É a estreia da equipe no Campeonato Brasileiro.

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