O primeiro desafio da Seleção Principal Feminina sob o comando do técnico Arthur Elias está se aproximando e a preparação segue intensa. O Brasil enfrenta o Canadá no próximo sábado (28), em Montreal. Três dias depois, os dois times se enfrentam em Halifax. 

Além dos treinos duros, esse período também foi marcado por um importante reencontro. De volta a equipe, a atacante Cristiane relembrou o passado e comentou sobre seu início com a Amarelinha. A atleta foi perguntada sobre que conselho daria para a Cristiane em 2001. A atacante respondeu que gostaria de ser mais cuidadosa em aspectos físicos e psicológicos.

“Com os recursos que a gente tinha era meio difícil no começo, mas eu acho que eu falaria para ela se cuidar mais, ser mais profissional. Acho que quando a gente é muito novinha não temos a experiência vivida, as oportunidades, então a mentalidade que eu tenho hoje em termos de cuidado físico, psicológico, cuidar de mim, cuidar do meu corpo, ela é completamente diferente do que quando eu comecei. Eu acho que o meu recado para ela seria realmente tentar se cuidar mais.”

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Arthur Elias aproveita os amistosos contra o Canadá para preparar a seleção para os Jogos Olimpícos de Paris, no próximo ano. Em seu primeiro ciclo olímpico, Cristiane tinha apenas 18 anos em Atenas. Hoje, com 38, a jogadora reforça que seu foco é exercer um bom trabalho e ajudar o grupo como puder. Para ela,  os bons números individuais são só consequência disso.

“Eu tinha 18 anos na minha primeira Olimpíada, hoje eu tenho 38. Então eu acho que trago toda uma bagagem de experiência de tudo que eu vivi aqui dentro. Eu acho que esses números individuais são consequência daquilo que a gente vai fazendo. O meu foco é estar dentro da Seleção para as Olimpíadas e acho que se eu ficar contando muito com artilharia, eu nem sei o que vai acontecer”, disse.

“Então o meu primeiro passo no momento é exercer um bom trabalho como eu tenho feito, é me cuidar fisicamente, mentalmente, conseguir entrar no grupo para estar dentro do ciclo olímpico e pensar na medalha. Isso é o mais importante, e os outros números individuais, eles são consequência disso.”

Cristiane traz toda sua experiência de volta à Seleção no próximo sábado (28). Analisando o trabalho da nova comissão, a jogadora afirma que, apesar do pouco tempo trabalho, as novas orientações começarão a tomar forma durante as partidas.

“Toda comissão que entra numa Seleção Brasileira em pouco tempo, ela tenta encaixar o trabalho que ela quer e não é diferente com o Arthur. A gente tem pouco tempo para conseguir se enquadrar no estilo de jogo dele, que é totalmente diferente do que a Seleção Brasileira já vinha exercendo em outros anos. Então, a gente tem esse tempo de adaptação e ele vai acabar acontecendo dentro de campo mesmo, porque os treinos são curtos e o período de convocação é super curto. 

Por fim, a atacante projetou o duelo contra o Canadá e reforçou que, independente do adversário, a equipe sempre tem que entrar com a mentalidade de vitória.

“A expectativa é que a gente saia daqui com a vitória. Eu acho que não dá mais para entrar em qualquer tipo de competição com o pensamento “se empatar tá bom”, pelo menos eu sou assim. A Seleção Brasileira tem que entrar para competir, independente do país que vai enfrentar. A gente tem tudo para desempenhar um bom jogo amistoso e acho que vai ser bem competitivo”, finalizou.

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