'Cadenciador', Robinho aceita responsabilidade de comandar Seleção

Sem Neymar, que está fora da Copa América do Chile, Robinho foi o escolhido por Dunga para comandar o ataque da Seleção Brasileira. Experiente e identificado com a camisa amarelinha, o atacante foi titular na vitória por 2 a 1 em cima da Venezuela no último domingo e deixou o gramado do Estádio Monumental, em Santiago, como um dos melhores jogadores da partida.

 

Apesar de reconhecer que todos do grupo precisam a assumir a responsabilidade dentro de campo na competição, o camisa 20 quer ver o Brasil provando que não é dependente de Neymar.


 

– A responsabilidade é igual para todos. Eu procuro assumir a minha, não fujo da minha responsabilidade. Mas todos aqui sabem que jogar na Seleção é difícil, a cobrança é muito grande. O Neymar, no bom sentido, é fominha, gosta de jogar sempre. Mas tudo isso é um aprendizado para ele. O time que quer ser campeão precisa aprender a jogar sem o Neymar. Quem entrar no lugar dele precisa dar conta do recado. Vamos nessa. Esperamos ser campeões – declarou.

– A gente precisa melhorar sempre. O Brasil jogou bem contra a Venezuela, fez um bom primeiro tempo. Já no segundo tempo eles vieram um pouco para cima, enfim… O nosso objetivo era a classificação. Agora é reta final. Esse é o momento certo de crescer na competição – completou.

Com Robinho no lugar de Neymar, a Seleção Brasileira ganha mais cadência de jogo. Um pedido de Dunga antes do duelo com os venezuelanos.

– O Dunga me pediu para cadenciar bastante o jogo, evitar perder bola na correria. Mas não teve conversa especial, até porque conheço o Dunga há bastante tempo, é um treinador rígido – finalizou.

Primeiro lugar no Grupo C da Copa América, o Brasil se prepara agora para encarnar no sábado o Paraguai, às 18h30, em Concepción, pelas quartas de final. O vencedor do duelo pegará Argentina ou Colômbia na semifinal.

 

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