Há pouco mais de 10 dias, o Clube do Remo apresentou o fruto da sua parceria para esta temporada com a Topper, fornecedora de material azulino, para o lançamento dos uniformes 2019. Mas, a agremiação já estuda a possibilidade de mudança. E o motivo é o estádio Evandro Almeida, o Baenão, que será o principal afetado em caso de alteração no responsável pela confecção dos futuros mantos.

Em caso de mudança, somente para o próximo ano seria providenciada a nova linha de roupas, já que o contrato com a Topper é válido até dezembro desse ano. O que pesa na balança é a oferta do repasse imediato de R$ 450 mil para as obras na Toca do Leão. Vislumbrando a possibilidade de realizar jogos no estádio, que está ocioso há quase cinco anos. Bastante detalhista, o presidente do Remo, Fábio Bentes, abordou o assunto, assim como o atraso na folha salarial dos funcionários e a provável saída de Kevem e de outros atletas do elenco pós-Estadual.

TROCA DE FORNECEDOR

“Segunda-feira, na reunião do Condel, eu pedi uma reunião extraordinária para tratar desse tema, para analisar a proposta. Não posso divulgar a fornecedora, até porque ainda temos contrato com a Topper. Tem no contrato que, após uma aprovação do clube, a gente teria que enviar para eles uma proposta em até sete dias, para ver se teriam interesse de cobrir essa proposta ou não. Envolve, sim, antecipação de valores (R$ 450 mil) e que seriam suficientes para a gente concluir as obras físicas do Baenão”.

REUNIÃO


“Dia 2 de abril vai ser essa reunião. Sendo aprovada a proposta, enviamos à Topper para analisar. A prioridade é da Topper, mas eles teriam que antecipar os R$ 450 mil agora, assim como esse outro fornecedor está oferecendo”.

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BAENÃO

“A gente aceitou um desafio, mas o público não foi o esperado, portanto a gente não direcionou nada para as obras. Mas queria aproveitar a oportunidade pra dizer que a partir desse jogo a gente vai fazer diferente: vamos direcionar um percentual direto. Independentemente de quanto for a renda líquida. Precisa acelerar a obra. Então combinamos que do que ficar líquido, 1/3 vai ser investido no estádio”.

ATRASO SALARIAL 

“Como não é segredo e tem que agir de forma transparente, a gente está com um mês de atraso dos funcionários. Dos jogadores está em dia. Nós reduzimos em 30% a folha de funcionário, ainda não dá pra manter em dia. Infelizmente fizemos três jogos ruins de renda. Tenho certeza que com a melhoria da equipe o torcedor vai chegar mais junto”.

CONTRATAÇÕES 

“Estamos tentando um terceiro atleta que a gente define ainda essa semana se consegue inscrever ou não. Se inscrever, fica esses três que a gente julga ser necessário para a reta final. Se conseguirmos até quinta-feira, devemos anunciar. Visando Série C, a gente tem outros pré-contratos assinados e oportunamente vamos divulgar, mas já está tudo acertado”.

KEVEM 

“Fui procurado por times de dentro e fora do Brasil. Kevem tem hoje, oficialmente, três propostas. Mas, todas estou tratando pra após o Paraense. Entendo que é um jovem valor e que qualquer negociação será apenas de uma parte do passe. O Remo não abre mão de ficar com pelo menos 30% do atleta”.

DISPENSAS

“Pra entrar, tem que sair. A regra de condução do processo é bem clara, o departamento de futebol sabe disso. Estávamos reunidos e debatendo sobre isso ainda, para alguns desligamentos acontecerem, se possível, ainda essa semana. Se passar dessa semana, só no final do Paraense”.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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