Quando foi contratado pelo Clube do Remo, o técnico Gustavo Morínigo teve apenas um dia para treinar e conversar com o elenco antes do jogo contra o Trem-AP, pela Copa Verde, vencido pelo time azulino por 3 a 1.

Neste domingo, diante do Santa Rosa, o treinador paraguaio teve um pouco mais de tempo, 48 horas para poder traçar um planejamento para o primeiro dos dois jogos da fase de quartas de final do Campeonato Paraense. As duas partidas serão disputadas no Baenão.

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“Nós falamos bastante, porque eles estavam um pouco abatidos, com desconfiança. Falamos bastante com cada um do elenco e fizemos trabalhos individuais falando que é uma nova oportunidade. Aqui todos têm os mesmos direitos e todos têm a mesma oportunidade. A pressão fica comigo e eu aguento a pressão, eu só peço a eles para se doarem ao máximo dentro de campo”, disse Morínigo, que elogiou bastante o elenco que encontrou no Baenão.


“É um grupo inteligente, disciplinado, um bom grupo, com qualidade, mas tem que conseguir encontrar o melhor momento de cada um para entregar ao time. Este é um jogo de conjunto e sempre vai ser, então trabalhamos muito nessa parte, ainda falta muito, temos que trabalhar muito, manter os nossos pés no chão”, reforçou.

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Em relação ao time que entrou em campo pela Copa Verde, o time azulino deve ter duas ausências, ambas por lesão. O zagueiro Ícaro e o meia Marco Antônio deixaram o jogo contra o Trem-AP machucados e só devem ficar à disposição para o próximo confronto. Reniê e Echaporã são os mais cotados para serem os substitutos. O principal desafio dentre os azulinos é manter a mesma pegada do meio de semana, mostrando um avanço técnico e tático. Diante do time amapaense o Remo ganhou na força e na vontade, mas mostrou-se ainda desorganizado em campo.

“Todo mundo precisa estar comprometido com o propósito deste ano. Exigimos que cada um dê o melhor que tem. Nesse conceito, vamos procurar o melhor para o próximo jogo. Todos são importantes, assim como respeitamos o próximo rival e vamos em busca da vitória”, afirmou o treinador remista.

O Santa Rosa, por sua vez, conseguiu a classificação apenas na última rodada da primeira fase ao vencer o Tapajós por 1 a 0. A vitória marcou a recuperação do Macaco Prego após a chegada do técnico João Nasser, o Netão, que voltou ao clube após comandar a equipe na campanha do acesso para a primeira divisão. O time deve ter o retorno de Leandro Cabecinha na lateral-esquerda, após o jogador cumprir suspensão automática. Já o volante Alisson está de fora depois do terceiro cartão amarelo.

RIBAMAR

Hoje tem gol de Ribamar? A frase cunhada de forma pejorativa pela baixa efetividade do centroavante, hoje no Remo, ganha contornos diferentes. Mesmo com o gol na partida da última quinta-feira (7), sua média com a camisa azulina continua baixa, mas o esforço em campo fez com que as inúmeras chances perdidas fossem parcialmente relativizadas, mas não perdoadas. Após ter balançado as redes, Ribamar garante que ficou mais leve para buscar balançar as redes com mais frequência.

“O gol é muito importante, ainda mais quando se joga na minha posição. Mas eu fiquei muito feliz com a vitória, com o empenho da equipe. Quanto ao gol, ele tira um peso das costas. Era uma ansiedade que eu tinha. Os torcedores também tinham essa ansiedade de eu fazer o meu primeiro gol. E eu fico muito feliz de ter conseguido”, disse. “Eu consigo ter o ritmo que todo jogador precisa e me vejo cada vez melhor, acredito que eu posso criar mais oportunidades para fazer o que eu quero”, completou Ribamar.

O centroavante comentou sobre o trabalho de Morínigo até aqui no Baenão. Sem citar a parte tática – “Isso fica com o professor” -, ele falou das conversas que ele teve com o elenco e também procurou falar com um por um também, falando sobre confiança e buscando alguns ajustes, buscando maximizar o pouco tempo que tem à frente do time. Sobre a pressão da torcida, Ribamar a considerou normal em um clube de massa. “Falei com alguns jogadores que estão no grupo que a gente já passa por situações difíceis. Todos os jogadores sonham em jogar em um clube grande e no Remo não é diferente. A torcida vai cobrar e apoiar com a mesma força, então a gente tem que estar preparado para saber lidar com isso”.

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