A Série C do Campeonato Brasileiro começa a se aproximar dos confrontos que irão definir os quatro clubes que irão participar da Série B na temporada de 2023. Entre os clubes que almejam o tão sonhado acesso, o Paysandu está focado para mais um importante desafio que acontecerá neste final de semana. Em meio a isso, o setor jurídico do clube alviceleste esteve focado em uma disputa extracampo com seu maior rival, por um caso que deu o que falar no clássico ainda pela 1ª fase da competição. 

Na tarde desta sexta-feira (02), o Clube do Remo foi julgado em sessão realizada pela quinta comissão disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após ter sido denunciado pelo Paysandu, por causa de cânticos homofóbicos proferidos contra o goleiro Thiago Coelho, do Paysandu, após a realização do jogo válido pela 13ª rodada da primeira fase da terceira divisão do futebol nacional, ocorrida no último dia 3 de julho, no Estádio Baenão.

 












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A decisão foi unânime em multar o Leão Azul Paraense no valor de R$ 10 mil. Responsável por apresentar a denúncia, o procurador Álvaro Augusto Cassetari, disse: “É evidente que, neste caso concreto, não se verifica presente a figura de preconceito homofóbico propriamente dito. O que se tem como certo é que o ato praticado pela torcida do ora denunciado é desdenhoso e ultrajante, figuras, também, típicas do caput do art. 243-G do CBJD, o que, portanto, já é suporte suficiente para embasar a presente denúncia”, afirmou. 

O advogado Osvaldo Cestário, esteve realizando a defesa da equipe remista ao longo do julgamento. Ele lembrou ao longo do julgamento, que os cânticos sequer foram citados na súmula da arbitragem. “Quero citar que o árbitro não registra nada na súmula. E aí tem a questão da rivalidade, que o clube adversário vem e faz a denúncia. Concordo com a denúncia sobre a questão do preconceito estrutural. Mas, não consigo conceber isso como uma questão de preconceito. Xingar a mãe, que ao meu ver é muito grave, pode? Tem que ser feita uma campanha preventiva partindo da entidade que administra o futebol. Aqui é uma questão que os torcedores estavam ali para zoar o jogador que já defendeu o Paysandu e era reserva'”, relatou.

ENTENDA O ASSUNTO

O caso ocorreu logo após a partida, quando o jogador se direcionava para os vestiários do Estádio Banpará Baenão. Thiago foi xingado por torcedores com as seguintes palavras: “Reserva viado”, entoada várias vezes pelo público. “Você deve escutar isso. Esses cantos homofóbicos. Não tem problema. Não tenho preconceito. O clube (Paysandu) faz campanha e escuta isso aí. Não é bom para ninguém”, desabafa o goleiro bicolor em entrevista ao repórter Saulo Zaire, da Rádio Clube do Pará após o jogo.

Goleiro Thiago Coelho do Paysandu, saiu do estádio Baenão após o RexPa sobe gritos homofóbicos. Paysandu informou que vai apresentar o caso à Justiça Desportiva. pic.twitter.com/MSN0fyJXFI

— Museu do Paysandu (@MuseudoPaysandu) July 4, 2022

Após o jogo, a diretoria do Paysandu apresentou uma nota de infração por conta do fato envolvendo o goleiro bicolor, diante da torcida de seu antigo clube. “… a torcida do Clube do Remo, ao término da partida válida pela 13ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro 2022, no dia 3 de julho de 2022, entoou cantos homofóbicos direcionados aos goleiro titular da equipe do Paysandu Sport Club, Thiago Rodrigues Coelho, com os seguintes dizeres: ‘reserva, veado!’, conforme observado nos vídeos em anexo”.

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