Uma das referências do elenco do Clube do Remo, o zagueiro Diego Ivo demonstra grande liderança e poder de decisão, nos últimos jogos realizados na Série C do Campeonato Brasileiro. O defensor comentou sobre o momento do time, que saiu da “beirada do inferno” e agora está “próximo do paraíso”. Ele afirma que é preciso ter cautela quanto às expectativas, embora afirme acreditar na possibilidade de classificação para a próxima fase.

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“Conseguimos esses bons resultados, mas temos muito pela frente ainda, muito por corrigir. Estamos estudando o Manaus e vamos nos preparar para mais uma decisão”, disse. “Temos que ser claros com o torcedor e conosco. Sabemos das nossas limitações, onde estávamos errando. Quando passamos a errar menos as coisas caminharam. Estamos numa crescente, mas longe dos 100%. Temos que trabalhar muito para chegar com o tanque cheio em Manaus e conquistar os três pontos”, completou o zagueiro azulino.

Antes dos dois últimos jogos no Mangueirão, o zagueiro Diego Ivo afirmou que estava se cobrando por não ter feito gols em 2023. Contra o Ypiranga-RS ele não balançou as redes, mas salvou um gol certo dos gaúchos quase sobre a linha, no qual comemorou como se fosse um gol. Diante do Volta Redonda-RJ veio o gol que garantiu os três pontos ao Leão Azul. Uma cobrança pessoal que trouxe alívio e sentimento de dever cumprido.

 “Foi um gol importante. Estava me cobrando por não ter balançado as redes na temporada. Fui abençoado porque foi um gol importante, marcando uma volta por cima. Cheguei ao Remo cercado de desconfianças e cobranças, mas dei a volta por cima. Eu sabia que quando tivesse uma sequência as coisas mudariam para melhor. Mas não podemos nos acomodar. Faltam três jogos e ainda temos o sonho da classificação. É difícil, mas o grupo acredita e vamos trabalhar para esse objetivo”, destacou.

As cobranças, segundo Diego Ivo, passaram também pelo fato dos torcedores azulinos lembrarem de quando ele vestiu a camisa bicolor, entre 2017 e 2018. Ele sabe disso e sabia também que precisava de uma sequência para mostrar seu comprometimento. “Com certeza. Não sou de falar que joguei no Paysandu. O torcedor de lá sempre me respeitou muito pela entrega que tinha dentro de campo. Quando cheguei a cobrança foi maior por isso. Tive que dar uma resposta e procurei dar melhor. Aqui no Remo não foi diferente. Trabalhei forte e a resposta foi dentro de campo. O torcedor pode esperar sempre alguém que quer ajudar. Fico feliz pela melhora, mas ainda tem muita coisa por corrigir”, finalizou.

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