O técnico Marquinhos Santos ainda não venceu nenhuma das quatro partidas que esteve à frente do Paysandu na temporada. Até aqui, foram três derrotas e um empate. Entretanto, culpá-lo é sair de rota e perder de foco os verdadeiros culpados. O treinador chegou após a demissão de Márcio Fernandes, mas ainda não teve tempo para ajustar a equipe e muito menos repetir uma escalação.

O novo comandante assumiu o time no dia 4 de maio e já teve que viajar para Santa Catarina, onde iria encarar o Figueirense no dia 8. Depois, se deslocou para o Rio Grande do Sul para enfrentar o Ypiringa, no dia 11. Duas derrotas e sete gols sofridos, sem nenhum marcado. Volta para Belém e jogo contra o Cametá no dia 14, tendo que utilizar apenas parte do elenco, já que os reforços chegaram após as inscrições do Parazão se encerrarem.

Novamente, três dias depois, jogo contra o Goiás, pela Copa Verde, sendo forçado a usar de novo uma parcela do grupo. Ou seja, dois jogos pela Terceirona sem tempo de treinamento e com viagens cansativas e mais duas partidas não podendo utilizar grande parte do elenco. Na final da competição regional, teve à disposição apenas 21 jogadores, sendo que seis são das categorias de base.













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Será que a diretoria do Paysandu pensou na sequência pesada de jogos quando trocou de treinador? Será que Márcio Fernandes tinha tanta culpa assim? Marquinhos Santos teve quatro jogos, com viagens longas e somente um jogo em Belém, em um período de 10 dias. Óbvio que tem a sua responsabilidade e sabia disso quando assumiu, mas jogar a culpa para ele é desviar o foco do verdadeiro problema.

A maratona de jogos não para por aí. Neste domingo (21), partida contra o Manaus e depois, até do dia 31 de maio, terá pela frente Cametá, Volta Redonda e Goiás. Após isso, foco total na disputa da Terceirona, com a equipe tendo intervalos de uma semana de um jogo para o outro, mas até lá… Então, de quem é a maior culpa? Obviamente da diretoria bicolor e é ela quem deve assumir a responsabilidade dos maus resultados.

Eliminado nas semifinais do Campeonato Paraense, podendo ficar fora da Copa do Brasil 2023, vendo o título da Copa Verde indo para o ralo e com 33% de aproveitamento neste início de Série C do Campeonato Brasileiro, o Paysandu vem só dando desgosto para o torcedor e os culpados de tudo isso estão na diretoria do clube.

Quando a cúpula alviceleste tomou a decisão de começar a temporada sem um executivo de futebol, contando com pessoas inexperientes e iniciando o planejamento de forma totalmente atrasada, o resultado não poderia ser outro. Agora, correm atrás do prejuízo para tentar salvar a temporada com o acesso e, quem sabe, o título da Terceirona.

Até aqui, 56 jogadores já integraram o plantel alviceleste. O primeiro erro, citado no parágrafo anterior, fez a diretoria contratar o executivo Ari Barros. Muitos atletas foram dispensados e muitos outros seguem no elenco por conta da disputa do terceiro lugar do Campeonato Paraense e da final da Copa Verde. Após essas competições chegarem ao fim, mais nomes irão deixar a Curuzu. Atualmente, 43 jogadores estão no plantel. Só resta ao torcedor seguir apoiar, cobrar e rezar.

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