O técnico Marcelo Chamusca comentou, ontem, na Curuzu, a ausência de Leandro Carvalho, que não pode atuar hoje por estar suspendo pelo terceiro cartão amarelo que recebeu no jogo de ida contra o Peixe. O comandante bicolor lamenta o fato de não ter o atacante ter de ficar fora da equipe. “É um grande prejuízo. É um jogador que vem vivendo um momento muito bom”, justificou.
Após lamentar o desfalque de Carvalho, Chamusca procurou valorizar o substituto, que ele só anuncia hoje, no estádio. “O nosso coletivo é forte. Temos de acreditar que temos bons jogadores no elenco e que aquele atleta que entrar no lugar do Leandro também vai conseguir extrair bons movimentos”, declarou.
Chamusca evitou anunciar a formação do time, alegando aproveitar o tempo que tem para pensar bem como mandará o Papão a campo. “Estou analisando com calma. Tenho pouco tempo e só devo definir isso amanhã (hoje)’, avisou. Ele deixou claro, porém, que a volta de Diogo Oliveira como titular é coisa certa. “Ele deve começar a partida”, adiantou. “Segurei o Diogo no jogo de São Luis, pensando na partida de volta”, completou.
Mudança de local foi aprovada
A transferência do local do jogo de hoje, contra o Santos-AP para o Mangueirão, agradou em cheio ao técnico Marcelo Chamusca e, também, os jogadores do Paysandu. Inicialmente, a partida estava prevista para a Curuzu. Contudo, o sistema de iluminação do estádio está passando por reforma, o que obrigou a diretoria a pedir o remanejamento para o estádio estadual.
“Foi muito boa a mudança. Na cabeça dos jogadores há o entendimento de que eles conseguem render mais e melhor jogando lá”, afirmou Chamusca. O comandante bicolor lembrou, ainda, outros aspectos que pendem a favor do Mangueirão. “Tem a questão do gramado, que é mais qualificado, sem dúvida e o aspecto do público, que lá pode ser bem maior”, observou. “Achei a troca do local do jogo muito interessante pra nós”, finalizou.
SERRA PEDE APOIO DA FIEL
O presidente Sérgio Serra admitiu que o Paysandu ainda não conseguiu encantar a sua torcida, recebendo as vaias em algumas partidas, como a do último sábado (18), contra o Santos-AP, em São Luís. O próprio dirigente afirmou não estar contente com o que vem sendo mostrado pelo time. Apesar de tudo isso, o dirigente pediu paciência à Fiel e que dê mais um voto de crédito à equipe.
“Se o torcedor compreende que está ocorrendo essa dificuldade, o momento, até por ser decisivo, pede ele esteja ao nosso lado”, declarou Serra, sem, no entanto tirar o direito do torcedor criticar o time, como fez no jogo em São Luis, do Maranhão. “Ao final dos 90 minutos, o torcedor, aí sim, tem todo o direito de vaiar e até protestar, caso a equipe não tenha lhe agradado”, argumentou.
(Nildo Lima/Diário do Pará)